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Rastro de destruição

‘Poderia ter morrido’: Motorista conta como sobreviveu à cratera após chuvas em SC

Edemilson Antônio Dias relembra o momento em que viu seu carro cair em uma cratera em Florianópolis

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Giovanna Pacheco

Por Giovanna Pacheco

Imagem: Redes sociais e SCC SBT
Imagem: Redes sociais e SCC SBT

Uma das imagens mais marcantes das fortes chuvas que atingiram o litoral catarinense foi a do carro “engolido” por uma cratera no Caminho dos Açores, em Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, na última quinta-feira (16). O motorista que vivenciou o drama, Edmilson Antônio Dias, psicólogo e professor aposentado da UFSC, foi entrevistado nesta segunda-feira (20) no SCC Meio-Dia, do SCC SBT.

Edmilson, que mora a apenas 20 metros de onde a cratera se abriu, contou que, naquele momento, estava sem energia elétrica em casa e precisava acender uma vela. Aproveitando uma trégua na chuva, decidiu sair para comprar um isqueiro. No entanto, ao se aproximar de casa, o asfalto cedeu e ele se viu preso dentro do veículo, sem entender o que estava acontecendo.

“Não tenho palavras para descrever. Eu estava dentro de um buraco, meu carro de ponta cabeça e fumaça saindo. Eu falei: ‘Vou morrer queimado’. A sensação de morte era iminente. Se eu me jogasse, a água me levaria? O que fazer?”, disse Edmilson.

Recém-recuperado de uma cirurgia no quadril, Edmilson conseguiu, com dificuldade, abrir a porta do carro, retirar o cinto de segurança e sair em segurança. “Foi um momento de pânico. Não sabia o que fazer, muita gritaria, até que alguém jogou uma corda. Eu amarrei a corda em mim e fui içado. Fui arrastado pelo asfalto todo. Estou com hematomas e inchaços. Pela gravidade, poderia ter morrido”, contou ele.

Cratera que se abriu em Florianópolis | Foto: Ricardo Pastrana/Reprodução

De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura de Florianópolis, Rafael Hahne, o local em que se abriu a cratera é um dos pontos mais emblemáticos da cidade. Ele informou que os serviços para resolver o problema, incluindo limpeza, remoção dos destroços e reconstrução da galeria de drenagem, devem levar de 30 a 45 dias para serem concluídos.

Veja a entrevista completa:

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