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Jogo do bicho

PM que dava informações confidenciais ao jogo do bicho é condenado pela Justiça

Ele repassava informações confidenciais do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) ao comparsa que administrava uma banca em Itapema

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagens: Divulgação/Freepik/Banco de Imagens
Imagens: Divulgação/Freepik/Banco de Imagens

Um Policial Militar foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) pelo crime de associação ao jogo do bicho. Segundo a instituição, ele repassava informações confidenciais do Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) ao comparsa que administrava uma banca em Itapema, Litoral Norte do estado.

A investigação mostrou que, em junho de 2020, o réu começou a trocar mensagens com um homem envolvido no esquema do jogo do bicho. Enquanto o comparsa enviava nomes completos de pessoas, o policial abria o sistema e fazia buscas. Por mensagens, ele repassava informações como placa e modelo de veículos, CPF, CNPJ e endereço de pessoas físicas e jurídicas.

Em novembro daquele ano, o PM usou uma viatura para ir até uma banca de apostas e pegar uma máquina de registro de apostas para usar. Nesta situação, ele deixou de apreender este e outros materiais que eram usados para a atividade ilícita. Logo depois, dois outros policiais chegaram à banca e, ao serem informados sobre o ocorrido, pediram as imagens de câmaras de segurança e identificaram o colega de farda.

O policial foi condenado à pena privativa de liberdade de três anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, por apropriar-se de bem móvel para proveito próprio ou alheio. E ainda a mais um ano e um mês de detenção por revelar informações confidenciais e deixar de fazer as obrigações para satisfazer interesses pessoais.

O réu solicitou regime aberto para cumprir a pena.

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