PM acusado de matar Leandro Lo se entrega à polícia
O PM estaria importunando o lutador e seus amigos durante o evento e acabou imobilizado por Leandro
• Atualizado
O policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, se entregou na noite deste domingo (7), na Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o PM será encaminhado para uma delegacia, onde prestará depoimento e, em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes. A Justiça determinou sua prisão temporária.
O crime aconteceu após um desentendimento entre o Henrique e Leandro Lo durante um show Clube Sírio, no bairro de Indianópolis, na zona sul de São Paulo.
O PM estaria importunando o lutador e seus amigos durante o evento, e acabou imobilizado por Leandro. Ao se afastar, foi baleado a cabeça por Henrique.
Leandro Lo chegou a ser socorrido em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Acusado de matar Leandro Lo já se envolveu em outros crimes
O assassinato do atleta de jiu-jitsu Leandro Lo, no qual o policial militar Henrique Velozo é suspeito, não seria o primeiro ato de violência dele, armado, em um dia de folga.
No dia 27 de outubro de 2017, o 1º tenente da PM se envolveu em discussões e brigas em uma danceteria na zona oeste de São Paulo (SP).
Como se não bastasse, a chegada de policiais para controlar os ânimos revoltou ainda mais Velozo, que passou a ofender os colegas de profissão.
Em um dos momentos, um dos soldados se afastou e esticou os braços para evitar agressões. O que não adiantou. Velozo desferiu dois socos contra ele.
Seguranças da boate deram uma “gravata” em Henrique. Foi quando um revólver ficou aparente na cintura e os policias conseguiram retirar.
Devido a dificuldade em controlá-lo, mais policiais foram chamados. Velozo passou a xingar o também 1º tenente Lucas Martins Araújo. Tanto com palavrões quanto com ofensas sobre sua posição na corporação, conforme julgado em duas instâncias pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo.
Na ocasião, pelas agressões e injúrias, Velozo foi condenado pelos crimes previsto nos artigos 175 e 299 do Código Penal Militar, os quais o deixaram noves meses detido e dois anos suspenso de suas funções.
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