Piloto que operava aeronave que caiu em São Paulo foi ex-copiloto da VoePass
Seghetto trabalhou na empresa de outubro de 2010 a março de 2014
• Atualizado
Paulo Seghetto, piloto da aeronave que caiu em São Paulo nesta quinta-feira (09), já foi copiloto da empresa VoePass.
Em 2024, uma aeronave da VoePass caiu em Vinhedo, São Paulo, resultando na morte de 62 pessoas. Seghetto trabalhou na empresa de outubro de 2010 a março de 2014, conforme informado pela VoePass. Antes disso, ele havia pilotado táxi aéreo por outra companhia.
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O piloto da aeronave, que estava preso nas ferragens, morreu e pelo menos outras sete pessoas ficaram feridas.
*Com informações de metrópoles
Enteda o acidente
Avião que caiu em São Paulo deixou 1 pessoa morta, corrige prefeitura
Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta quinta-feira, 9, na orla da Praia do Cruzeiro, próximo à pista de skate, em Ubatuba, no litoral de São Paulo. A Defesa Civil, Guarda Civil Municipal, Secretaria de Segurança, bombeiros e Polícia Militar permanecem no local, isolando e fazendo a retirada das vítimas.
Até o momento, a informação é de que havia cinco pessoas dentro da aeronave – 2 adultos, 2 crianças e o piloto. Três pessoas que passavam na pista de skate também foram atingidas.
Por volta das 11 horas, a prefeitura havia confirmado dois óbitos, um deles, do piloto, que estava preso às ferragens. Posteriormente, o município corrigiu a informação dizendo que apenas o piloto faleceu.
Os sobreviventes foram encaminhados para hospital da região.
A Rede VOA confirmou o acidente com a aeronave prefixo PR GFS – modelo Cessna Citation 525 CJ1 – nas proximidades do Aeroporto de Ubatuba, administrado pela concessionária. Esse é um modelo fabricado em 2008 pela empresa Cessna Aircraft.
A aeronave saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás (SWME), com cinco pessoas e tentou pousar em Ubatuba. As condições meteorológicas eram ruins, com chuva e pista molhada.
Após o pouso, a aeronave ultrapassou a pista, atravessou o alambrado da cabeceira 09 e atingiu outras pessoas que estavam nas proximidades. Ao explodir, uma nuvem de fumaça tomou conta do céu.
Segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com operação negada para táxi aéreo.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência.
“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação’, disse, em nota.
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