PF deflagra operação contra fraudes em financiamentos habitacionais de SC
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Barra Velha, Bombinhas e Águas de Chapecó
• Atualizado
Nesta terça-feira (03), a Polícia Federal deflagrou a Operação Renda Ficta, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa envolvida em fraudes de financiamentos habitacionais, com prejuízos à Caixa Econômica Federal (CEF). Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três em Barra Velha, um em Bombinhas e um em Águas de Chapecó.
As investigações revelaram que o grupo criminoso, composto por três indivíduos que se apresentavam como facilitadores de crédito, elaborava falsas declarações de Imposto de Renda Pessoa Física, com rendimentos fictícios, para fraudar o processo de análise de concessão de crédito pela CEF.
A operação visa ainda a identificação de outras possíveis pessoas ligadas ao esquema criminoso e o levantamento de outras tentativas de fraudes realizadas pelo grupo.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de obtenção de financiamentos habitacionais mediante fraude e associação criminosa. As penas para esses crimes podem chegar a nove anos de reclusão.
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Duas pessoas são presas em operação da PC em Florianópolis
Na manhã desta terça-feira (03), duas pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil em Florianópolis. Conforme a investigação, agentes públicos e dirigentes de duas organizações sociais fizeram termos de colaboração com a Prefeitura de Florianópolis.
A operação denominada Pecados Capitais foi realizada por intermédio da 1ª DECOR, Delegacia Especializada no Combate à Corrupção da Capital. Segundo a PC, o primeiro escopo da investigação recai sobre a escolha de referidas organizações sociais, havendo indícios de que nos anos de 2020 e 2022, agentes públicos possam ter interferido no processo de seleção em busca de benefícios pessoais e de terceiros.
As apurações também falam sobre a existência de indícios de desvios de recursos públicos, por meio de empresas contratadas por tais organizações, que superfaturam seus serviços com o objetivo de beneficiar os dirigentes das entidades investigadas.
No total, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e Mato Grosso, e duas prisões preventivas, além de sequestros de bens e valores que ultrapassam R$ 3 milhões. A operação contou com a participação de 74 policiais, oriundos de várias unidades da DEIC e da Grande Florianópolis, como das cidades de Palhoça, São José, Florianópolis, Canelinha e Rondonópolis (MT).
As investigações prosseguem no intuito de apurar todas as circunstâncias e eventuais novos envolvidos. Por nota, a Prefeitura de Florianópolis informou que a operação se trata de fatos ocorridos antes da administração atual. Confira a nota na íntegra!
Até o momento, as informações que chegaram à prefeitura são de que a operação se trata de fatos ocorridos entre 2020 e 2022, antes da administração atual. Mesmo assim, é importante ressaltar que a atual gestão já havia aberto uma auditoria interna em relação à entidade que administra o restaurante popular, punindo-a, inclusive, determinando devolução de recursos.
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