Pescador perde dedo após forte onda atingir embarcação em SC

Um pescador de 40 anos perdeu o dedo após uma forte onda atingir a embarcação que estava, em São Francisco do Sul, no Litoral Norte. O acidente aconteceu na tarde de quinta-feira (10).

Segundo a tripulação, uma forte onda atingiu a embarcação, fazendo com que o pescado ficasse com o pé preso, causando a lesão.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC) foi acionado e encontrou o homem deitado em um banco no interior da embarcação, consciente e orientado. De acordo com os bombeiros, o pescador sofreu a amputação parcial do dedo do pé direito.

Ele estava com os sinais vitais estáveis, porém relatava formigamento no local do ferimento. Após o APH (Atendimento Pré-Hospitalar), ele foi levado até a costa e encaminhado para o Hospital e Maternidade Nossa Senhora Da Graça.

*Estagiária sob supervisão de Carolina Sott.

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No domingo (28), a praia da Enseada, em São Francisco do Sul, foi palco de um cenário preocupante: a presença de peixes mortos na areia. A situação tem gerado apreensão entre moradores e autoridades.

Por meio das redes sociais, moradores publicaram vídeos mostrando a quantidade alarmante de peixes mortos na praia.

Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de São Francisco do Sul informou que não há relatos de acidentes com embarcações nem evidências de derramamento de produtos químicos, floração de algas, ou aparecimento de espumas ou manchas de óleo na área afetada, como causa das mortes dos animais.

Além disso, a secretaria afirma que os peixes mortos são sem valor de mercado. Durante o recolhimento das redes, as espécies alvo, são retiradas e armazenadas nos barcos, enquanto as demais são devolvidas ao mar.

No entanto, esses peixes descartados, fragilizados pelo tempo que permanecem fora d’água nas redes de pesca, acabam morrendo e são trazidos pela ação das marés até a praia, onde se acumulam. Veja a nota na íntegra sobre os peixes encontrados mortos:

“Os animais mortos, geralmente sem valor de mercado, compõem a fauna acompanhante capturada acidentalmente (bycatch) por barcos de pesca, de maneira que as suspeitas da SMMA recaem sobre a possível ocorrência de descarte destes peixes – em detrimento de outros pescados de maior valor comercial – por parte da frota pesqueira que atua no litoral nordeste do Estado.

Durante o recolhimento das redes de pesca, as espécies alvo são retiradas e acondicionadas nos barcos, ao passo que as variedades sem valor comercial são devolvidas ao mar. Após o descarte, fragilizados pelo tempo exposto fora d’água nas redes de pesca, os peixes acabam perecendo e sendo trazidos pela ação das marés para a faixa de praia, onde se acumulam.

A captura acidental é um grave problema ambiental associado à atividade pesqueira. Estima-se que, para cada quilo de camarão pescado, sejam mortos acidentalmente de 5 a 20 quilos de peixes, invertebrados, mamíferos, tartarugas ou aves marinhas.”

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