Papa Bento XVI é acusado de encobrir casos de pedofilia na Alemanha
Relatório independente afirma que abusos ocorreram entre 1977 e 1981
• Atualizado
Um relatório independente divulgado nesta quinta-feira, 20, apontou que o Papa Emérito Bento XVI teria acorbertado casos de pedofilia na Igreja Católica da Alemanha. Segundo o documento, o religioso havia sido informado sobre as ocorrências de abuso envolvendo um padre.
“Acreditamos que ele pode ser acusado de má conduta em quatro casos”, disse o advogado Martin Pusch. “Dois desses casos dizem respeito a abusos cometidos durante seu mandato e sancionados pelo Estado. Em ambos os casos, os abusadores continuaram com suas atividades pastorais sem sanções”, completou.
As descobertas fazem parte de uma investigação contra o Papa Emérito, então conhecido como cardeal Joseph Ratzinger, surgem após anos de especulação quanto o conhecimento dele sobre os crimes. As acusações são de que Bento XVI não teria agido para impedir que um um padre abusasse de quatro meninos na época em que foi arcebispo de Munique e Freising, entre 1977 e 1982.
Em um comunicado, o Vaticano disse que aguarda a publicação detalhada do relatório antes de fornecer uma posição. “A Santa Sé considera que deve ser dada a devida atenção ao documento, cujo conteúdo é atualmente desconhecido. Nos próximos dias, a Santa Sé poderá examiná-lo cuidadosamente e detalhadamente”, informou. O Papa Emérito, de 94 anos, nega as acusações.
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