Padrinho é condenado por estupro contra afilhada em SC
De acordo com o MPSC, o homem mantinha forte vínculo afetivo com a menina
• Atualizado

Um homem foi condenado a 23 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado, por estuprar a afilhada no Litoral Norte de Santa Catarina. Os crimes ocorreram diversas vezes, até 24 de maio de 2020, sempre na residência do acusado.
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O homem foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pela prática de atos libidinosos contra sua afilhada, que tinha nove anos na época dos fatos.
Além disso, a pena do homem foi agravada pelo fato de os crimes terem sido praticados no interior de sua casa e também pelo fato de ser padrinho da vítima e exercer autoridade sobre ela. O réu poderá recorrer em liberdade, já que respondeu solto ao processo.
Os crimes
De acordo com a instrução processual, a criança contou que o padrinho, figura de confiança da família, praticava atos libidinosos contra ela.
Segundo a Promotora de Justiça Raíza Alves Rezende, o homem mantinha forte vínculo afetivo com a menina, sendo considerado como um pai, o que agravou a violação de confiança e a vulnerabilidade da criança.
“A condenação a mais de 20 anos, em regime inicial fechado, reafirma o compromisso do Ministério Público no enfrentamento aos crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A maioria dos agressores são familiares das vítimas, o que exige atenção redobrada dentro de casa, porque os crimes são praticados na clandestinidade, muitas vezes dentro das próprias casas”, argumentou.
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