Segurança Compartilhar
ATRÁS DAS GRADES!

 Padrasto que abusava da enteada e outra menor é condenado em SC

A sentença reconheceu a prática de estupro de vulnerável e importunação sexual, ocorridos de forma reiterada ao longo do ano de 2024

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

 Padrasto que abusava da enteada e outra menor é condenado em SC | Imagem ilustrativa/reprodução redes sociais
 Padrasto que abusava da enteada e outra menor é condenado em SC | Imagem ilustrativa/reprodução redes sociais

Um homem foi condenado a 56 anos de reclusão por crimes sexuais cometidos contra a enteada e outra adolescente em uma comarca da Serra catarinense. A sentença reconheceu a prática de estupro de vulnerável e importunação sexual, ocorridos de forma reiterada ao longo do ano de 2024.

Segundo os autos, o réu se aproveitava da relação de confiança e autoridade que mantinha com a vítima, que era filha de sua companheira, para tocar no corpo da menina e enviar mensagens de cunho sexual. A garota, que o chamava de “pai 2”, tinha menos de 14 anos na época dos crimes.

Além dos abusos físicos, o homem enviava mensagens explícitas à adolescente por aplicativos de celular. Ele perguntava sobre questões íntimas e exibia vídeos pornográficos. Em uma das ocasiões, pediu que ela se despisse para fotografá-la. Os crimes ocorreram tanto no carro quanto dentro da residência da família.

O caso também incluiu um episódio de importunação sexual contra outra menor, prima da vítima, que presenciou comportamentos inadequados e foi exposta a conteúdo pornográfico pelo réu.

A sentença destacou que os relatos da vítima foram corroborados por testemunhas, laudos psicológicos e depoimentos de familiares. O juiz responsável pela ação considerou que os crimes foram cometidos de forma contínua e com abuso da autoridade familiar, o que agravou a pena.

Os abusos, conforme a sentença, geraram danos graves a uma das vítimas, que necessita de acompanhamento psicológico, apresenta crises de ansiedade, episódios de automutilação, nervosismo acentuado e pesadelos recorrentes com os fatos.

Além da pena de reclusão, o réu foi condenado ao pagamento de R$ 20 mil por danos morais às adolescentes. O regime inicial de cumprimento será fechado, e o monitoramento eletrônico foi prorrogado para garantir a segurança das vítimas. Cabe recurso. O processo tramita em segredo de justiça.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no InstagramThreadsTwitter e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.