Padrasto procurado pela Interpol por torturar enteado de 2 anos é preso
Segundo Informações do Massa News, em uma mensagem de celular, o homem ameaçou a criança
• Atualizado
A Polícia Civil de Curitiba revelou detalhes sobre o caso chocante de tortura que resultou na morte de um menino de 2 anos, vítima de seu padrasto. O crime ocorreu em abril deste ano e o suspeito, um venezuelano, foi preso pela Polícia Federal (PF) neste fim de semana em Pacaraima, Roraima, na fronteira com a Venezuela.
Segundo Informações do Massa News, em uma mensagem de celular, o homem ameaçou a criança dizendo que, se não parasse de chorar, ele iria bater no menino com um cabo de energia elétrica “até ficar tatuado na pele”. O padrasto agredia o enteado enquanto a mãe estava no trabalho, e as agressões resultaram em ferimentos tão graves. O menino morreu após não resistir aos ferimentos.
A criança foi internada no Hospital Pequeno Príncipe no dia 4 de abril, com uma parada cardíaca. O hospital acionou a polícia ao perceber a gravidade das lesões.
“Quando a perícia nos confirmou que eram inúmeras lesões e que essa criança corria risco de vida pelas lesões na cabeça, lesão e tórax, nós pedimos a prisão temporária desse indivíduo”, declarou o delegado Rodrigo Rederde, da Polícia Civil.
Após o início das investigações, o suspeito foi colocado na lista vermelha da Interpol, tornando-se um dos foragidos mais procurados. A Polícia Federal conseguiu capturá-lo através de diligências realizadas pela equipe de policiais da delegacia de Pacaraima, responsável por monitorar foragidos no Brasil com difusões na Interpol.
O padrasto enfrentará acusações de tortura qualificada por morte, crime que pode resultar em uma pena de mais de 20 anos de prisão. A mãe da criança também foi indiciada pelos mesmos crimes, além de ser acusada de omissão por não denunciar o companheiro.
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