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Tortura

Paciente morre após ser torturado por funcionário em clínica de SP

O acusado confessou ter gravado o vídeo e afirmou que apenas conteve fisicamente o interno

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem: SBT
Imagem: SBT

Um funcionário de 24 anos de uma clínica de reabilitação em Cotia foi preso sob acusação de matar um paciente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o crime ocorreu por volta das 14h30 de segunda-feira (8) na Estrada Velha de Aguassaí. Um outro funcionário está sendo investigado no caso.

A vítima, identificada como Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, foi internada pela própria família na clínica. De acordo com a polícia, um áudio enviado pelo celular do monitor confirma sua confissão do crime.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o paciente quase nu, com as mãos amarradas para trás, preso em uma cadeira na clínica de reabilitação para dependentes químicos. Pelo menos quatro homens são vistos rindo da situação.

Segundo a Polícia Civil, o paciente começou a passar mal na segunda-feira e foi levado ao hospital pelos funcionários da clínica. Os médicos identificaram marcas de violência em seu corpo e, horas depois, a vítima faleceu devido às múltiplas agressões que sofreu.

“Informações de próprios internos de que existiam agressões físicas dentro da clínica contra não somente aquela vítima, mas contra outras pessoas também”, revela o delegado Adair Marques Correia.

O acusado confessou ter gravado o vídeo e afirmou que apenas conteve fisicamente o interno. No entanto, depois que a morte de Jarmo foi constatada no hospital, policiais civis foram até a clínica e localizaram o telefone celular do funcionário. No aparelho, os investigadores encontraram uma mensagem em que o funcionário assume que bateu tanto no interno que chegou até a machucar a própria mão.

“Cobri no cacete, cobri. Chegou aqui na unidade, pagar de bravo, cobri no pau, tô com a mão toda inchada”, diz ele no áudio.

o Homem foi preso em flagrante por tortura seguida de morte, crime punido com 16 anos de cadeia. A justiça decretou a prisão preventiva dele. A polícia diz ainda que o interno recebeu remédios de uso controlado à força e que isso pode ter contribuído para a morte dele.

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