Paciente mata psicólogo, rouba itens e após o crime vai à igreja

Um paciente é suspeito de matar o próprio psicólogo em Guarapari, no Espírito Santo. A vítima foi identificada como Silvestre Falcão Santana, de 56 anos. O suspeito, Marcelo Moreira, de 21 anos, é um ex-paciente da clínica de reabilitação onde Silvestre trabalhava.

O crime ocorreu na última sexta-feira (11), na casa de praia da vítima. Conforme as investigações, Marcelo premeditou o assassinato e, após matar Silvestre, levou o carro, celular, cartões e senhas do psicólogo. Durante o fim de semana, o homem usou o cartão ilimitado da vítima para fazer compras, incluindo duas alianças e, após, foi duas vezes à igreja.

Na segunda (14), Marcelo foi parado ao dirigir em direção a Guarapari, onde pretendia comprar um terreno com o cartão da vítima. Ele havia sido paciente da clínica de Silvestre por cerca de seis meses, mas deixou o tratamento por não se adaptar às regras, apesar de ter conquistado a confiança do psicólogo.

Durante a briga que levou ao crime, a vítima foi agredida e caiu desacordada. Ao perceber que o Silvestre estava acordando, Marcelo foi até a cozinha, pegou uma faca e desferiu vários golpes. O paciente que matou o psicólogo foi descrito como frio durante seu depoimento. Ele permanece preso enquanto a polícia continua a investigar o caso.

Com informações de SBT News

Homicídio

O homicídio qualificado, previsto no art. 121, § 2º, do Código Penal Brasileiro (CPB), é o crime de matar alguém com a presença de circunstâncias que aumentam sua gravidade.

Isso significa que, além da intenção de tirar a vida de outra pessoa, o autor do crime também agiu de forma cruel, com motivo fútil ou torpe, mediante emboscada ou traição, com emprego de veneno, fogo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso, ou para ocultar outro crime, ou para praticar outro crime, por exemplo.

• Homicídio simples: Matar alguém, sem nenhuma circunstância que aumente a gravidade do crime. Pena: reclusão de 6 a 12 anos.
• Homicídio qualificado: Matar alguém com a presença de pelo menos uma das circunstâncias previstas no art. 121, § 2º, do CPB. Pena: reclusão de 12 a 30 anos.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSky, Instagram, Threads, Twitter e Facebook.