Operação Nasir: empresas de SC são alvos de operação contra esquema de sonegação
A operação é decorrente da Operação Metalmorfose, deflagrada em 9 de maio
• Atualizado
Nesta terça-feira (11), duas empresas de Santa Catarina foram alvos de uma operação contra um esquema bilionário de sonegação. A Operação Nasir tem o objetivo de obter provas sobre esquema fraudulento que envolve vendas de cobre no montante de R$ 7 bilhões.
Além disso, os procedimentos também procuram averiguar a existência real de diversas empresas.
Operação contra esquema de sonegação
A operação é decorrente da Operação Metalmorfose, deflagrada em 9 de maio, que constatou que a emissão de notas fiscais fraudulentas continua ocorrendo e identificou a aquisição de produtos com suspeitas de origem ilícita.
Conforme a Receita Federal, estão sendo cumpridos 31 procedimentos fiscais.
- São Paulo (16 empresas);
- Paraná (7 empresas);
- Espírito Santo (5 empresas);
- Santa Catarina (2 empresas);
- Pará (1 empresa).
Os procedimentos buscam elementos relativos a operações recentes em toda cadeia produtiva do cobre, que permitam responsabilizar os operadores e beneficiários do esquema fraudulento. As inscrições cadastrais das empresas fantasmas serão baixadas, de forma a interromper o fluxo de notas fiscais fraudulentas.
Desde o início das investigações, a Receita Federal já lavrou Autos de Infração que totalizam R$ 1,9 bilhão em desfavor das empresas clientes do esquema, bem como de seus controladores.
Operação Nasir
O nome da operação é uma referência ao tablete de Ea-Nasir, documento escrito mais antigo da história. Nele, há uma reclamação contra um vendedor de cobre desonesto. De acordo com a Receita Federal, milhares de anos depois, operadores desonestos continuam procurando forma de lesar a livre concorrência e os cofres públicos.
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