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Combate à Corrupção

Operação ‘Janus’ investiga servidora suspeita de desviar itens e acumular cargos públicos em SC

Servidora é afastada e tem arma funcional recolhida durante ação do GAECO; irregularidades incluem acúmulo de cargos e uso indevido de atestados

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

GAECO deflagra Operação “Janus” e afasta servidora suspeita de irregularidades em funções públicas | Imagem: GAECO/MPSC
GAECO deflagra Operação “Janus” e afasta servidora suspeita de irregularidades em funções públicas | Imagem: GAECO/MPSC

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), coordenado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (4) a Operação “Janus”, voltada à investigação de uma servidora pública suspeita de cometer diversas irregularidades no exercício de suas funções. A ação ocorre em apoio ao Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê, que atua regionalmente na área de moralidade administrativa.

Durante a operação, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e uma ordem judicial determinando a suspensão da servidora de sua função pública, além da retirada de sua arma funcional. As ordens, expedidas pela Vara Regional de Garantias de Concórdia, foram executadas na residência da investigada, em Xaxim, por equipes do GAECO. No local, foram apreendidos medicamentos de controle especial e correspondências que teriam sido desviados do ambiente de trabalho. A ação também contou com o acompanhamento do órgão correicional responsável pelo vínculo estadual da servidora.

A investigação apura suspeitas de acumulação irregular de cargos públicos estadual e municipal, uso indevido de atestados médicos, apropriação de bens públicos condutas que podem configurar peculato ou furto, além de possível prática de ameaça contra outros servidores. Órgãos públicos nos quais a investigada atuava colaboraram com o envio de documentos e imagens que ajudaram a esclarecer pontos-chave da apuração. O caso segue sob sigilo, e novas informações serão divulgadas quando houver publicidade dos autos.

O nome “Janus” faz referência ao deus romano de duas faces, símbolo de duplicidade e transição. A denominação representa a suposta atuação dupla e conflitante da servidora, dividida entre dois cargos públicos e comportamentos incompatíveis com o dever de ordem pública esperado de sua função. O GAECO é uma força-tarefa integrada pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, com foco na identificação e repressão de organizações criminosas.

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