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Operação Repasse

Operação contra estelionato cumpre mais de 30 mandados de prisão em Santa Catarina e Paraná

Os mandados foram cumpridos em Joinville, Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú e Blumenau em Santa Catarina, e Curitiba e Pontal do Paraná no Paraná

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: divulgação/PRF
Foto: divulgação/PRF

O GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou, nesta terça-feira (31), a “Operação Repasse” para desmantelar uma quadrilha de estelionatários que operava em Santa Catarina e no Paraná. A operação contou ainda com a colaboração da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e cumpriu 45 mandados de busca e apreensão e 33 de prisão.

Os mandados foram cumpridos em Joinville, Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú e Blumenau em Santa Catarina, e Curitiba e Pontal do Paraná no Paraná.

Segundo a PRF, a operação também alvejou 14 veículos, a maioria de luxo e importados. Os suspeitos são acusados de uma série de crimes, incluindo estelionato, crimes de falsidade (como falsidade ideológica e falsificação de documentos), lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa.

A escolha do nome “Operação Repasse” faz referência ao termo utilizado em revendas, quando um veículo é oferecido a um preço de “custo” e é aceito como parte do pagamento na compra de um veículo novo ou de maior valor.

Investigação para a Operação Repasse

A investigação começou em maio de 2023 em Ituporanga/SC, quando vítimas locais relataram terem sido enganadas pelos criminosos. As provas colhidas levaram à solicitação de medidas judiciais que foram autorizadas pelo poder Judiciário.

O grupo utilizava redes sociais para enganar vítimas, atraindo-as com uma narrativa falsa ao vender veículos que não existiam. As vítimas percebiam o golpe apenas depois de transferirem o dinheiro.

Ainda segundo a PRF, ficou evidente que os membros do grupo usavam o sistema bancário e intermediários para ocultar a origem do dinheiro. Eles usavam terceiros como “laranjas” para receber e sacar as quantias adquiridas com o golpe. A quadrilha lucrou consideravelmente com essas atividades, movimentando cerca de 6 milhões de reais em aproximadamente 45 dias, como constatou a investigação.

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