Operação apreende mais de 96 mil maços de cigarros contrabandeados em SC
Operação apreende carga ilegal escondida em galpão no interior de Dionísio Cerqueira
• Atualizado
Mais de 96 mil maços de cigarros contrabandeados foram apreendidos na manhã desta terça-feira (10), durante uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e o 36º Batalhão de Polícia Militar de Fronteira (BPM/Fron). A ação aconteceu por volta das 8h40, no distrito de São Pedro Tobias, interior de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.
Após troca de informações entre as forças de segurança, as equipes localizaram um galpão isolado onde estavam armazenadas, de forma ilegal, cerca de 200 caixas com maços de cigarros contrabandeados vindos do Paraguai.
Durante a abordagem, dois homens foram presos — um de 29 anos e outro de 37. Um deles é o proprietário do galpão usado como depósito clandestino dos maços de cigarros contrabandeados. Ambos foram levados à Delegacia da Polícia Federal e permanecem à disposição da Justiça.
Todo o material apreendido, incluindo os maços de cigarros contrabandeados, foi encaminhado à Receita Federal, que ficará responsável pelos trâmites legais e pela destinação da carga irregular.
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Gaeco investiga mulher suspeita de levar crianças para casas de prostituição em SC
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou uma operação, na manhã desta quarta-feira (11), com o objetivo de combater uma rede criminosa que se beneficia da prostituição ou exploração sexual de crianças e adolescentes em São José. Durante as investigações, foi possível identificar que o esquema envolvia uma mulher responsável por aliciar adolescentes em conjunto com os proprietários de casas noturnas, também investigados.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), foram cumpridos pelo Gaeco um mandado de prisão, oito mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Comarca de São José.
Entenda
O grupo suspeito recebia as vítimas em seus estabelecimentos e lá elas eram expostas à prostituição infantil e a exploração sexual. A Polícia Científica de Santa Catarina prestou apoio na operação. As investigações tramitam sob sigilo.
Investigados
O crime de favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente são considerados de extrema gravidade pelo ordenamento jurídico brasileiro.
Os investigados pela prática desses crimes aliciam crianças e adolescentes, normalmente aquelas que se encontram em condições de vulnerabilidade social.
A legislação penal define que a conduta criminosa consiste em “submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato”.
O nome “Inocência” refere-se à pureza e a vulnerabilidade das crianças e adolescentes, o escopo dessa operação é a proteção e a defesa das vítimas identificar e responsabilizar os autores desses crimes.
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