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Escândalo e fraude

Onde fica mansão palco de festas quentes; entenda polêmica

O local de ostentação virou alvo de uma operação da Polícia Federal na última semana

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: reprodução | Metrópoles
Foto: reprodução | Metrópoles

Uma mansão de luxo localizada em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, virou o centro de uma polêmica após se tornar palco de “festas quentes”.

O local de ostentação virou alvo de uma operação da Polícia Federal na última semana. A Operação Teatro Invisível II, cumpriu mandado de busca e apreensão no local. Os policiais tinham o objetivo de colher provas apreendendo documentos e dispositivos eletrônicos de propriedade do político Davi Perini Vermelho, conhecido como Didê.

Nos últimos dias, vídeos de orgias gravadas dentro da residência, que ficou conhecida como a “Mansão da Suruba”, foram divulgadas nas redes sociais. De acordo com informações do portal Metrópoles, as mulheres chegaram a desfilar nuas pelas ruas do residencial.

Mulheres nuas são flagradas por segurança

Um segurança do condomínio viu duas mulheres nuas andando e pediu para que o proprietário baixasse o volume da música. No entanto, o pedido foi negado pelo dono da festa.

“Pode multar, irmão, multa aí, R$ 5 mil, R$ 10 mil. Tem como baixar o som?! Olha aí as peças”, disse.

Após a negativa, as mulheres retornam para dentro do casa e a festa continuou. O vídeo foi publicado por uma das mulheres em seu perfil em uma plataforma de conteúdo adulto.

Operação da PR

A operação da PF tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, lavar dinheiro e financiar campanhas eleitorais com recursos de caixa dois.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões nas contas dos investigados e a suspensão de atividades de oito empresas envolvidas no esquema.

A PF descobriu que o grupo investigado destruiu provas digitais que poderiam incriminar seus integrantes. Ainda conforme as investigações, foi revelado o uso de recursos não declarados à Justiça Eleitoral, que teriam sido utilizados para financiar campanhas em 2024.

Algumas das empresas envolvidas fraudaram a competitividade de licitações. Se condenados, os investigados podem cumprir penas que, somadas, ultrapassam 27 anos de prisão.

Quem é Didê

Didê é um político da Baixada Fluminense que se tornou um dos homens capazes de decidir o destino dos recursos da privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). A estatal, responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto, teve o controle transferido para a iniciativa privada em 2021.

*Com informações do portal Metrópoles.

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