Notícia falsa sobre possível ataque a escola causa medo no Oeste catarinense
Uma criança foi identificada como autora até o momento
• Atualizado
Nesta sexta-feira (23), a Polícia Civil investigou uma série de boatos que circulavam pelas redes sociais sobre um possível ataque a uma escola de Joaçaba. Uma postagem ainda identificava adolescentes e afirmava que eles estariam planejando um massacre.
O Portal Éder Luiz entrevistou o delegado regional de Polícia Civil, Gilmar Bonamigo, encarregado pelo caso. Ele informou que o responsável pelas postagens foi identificado como sendo uma criança. O menor e a mãe foram ouvidos na delegacia. “Peço aos pais que tenham cautela e fiscalizem o uso de telefones celulares pelos seus filhos, pois podem espalhar conteúdos como estes. E aos adultos, que tenham muito cuidado com o fato de compartilhar notícias falsas, que provoquem alardes e pânico”, alertou o delegado.
Ele também informou que em relação ao caso dos adolescentes que tiveram fotos e vídeos expostos na internet, a situação é mais grave. Ele contou que os próprios jovens foram até a polícia com os pais ao saberem sobre suas imagens divulgadas nas redes sociais. Todos afirmaram que foram vítimas de ‘fake news’ ou notícias falsas.
“Eles dizem que as histórias que foram espalhadas são falsas. Conversei com os adolescentes, pais e mães e eles estão preocupados com a segurança dos filhos. Os menores afirmam que são góticos, costumam usar roupas pretas, por que é seu estilo. As fotos foram postadas ainda em dezembro do ano passado, e somente no dia de ontem foram postadas como se eles fossem perigosos e estivessem planejando atacar escolas. Isso é totalmente inverídico”, afirmou o delegado ao Portal Éder Luiz.
As famílias registraram boletins de ocorrência e a polícia vai investigar a autoria das postagens.
“Essa situação, causou temor, pavor nas pessoas que tem filhos nas escolas ou trabalham nelas. Estou afirmando que tive uma longa conversa com os adolescentes e quanto a estas postagens são inverídicas, fake news. Agora, vamos tentar apurar quem espalhou imagens na internet para que responda, inclusive quem acusou esses jovens de serem perigosos, fazer ameaças, coisas que não são verdadeiras”, finalizou o delegado.
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