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“Não consegui te proteger”, diz pai da criança morta pelo padrasto

A criança foi morta na terça-feira (26) pelo padrasto, que confessou o crime e já está preso.

• Atualizado

Beatriz Agnes

Por Beatriz Agnes

Foto: Reprodução/Facebook
Foto: Reprodução/Facebook

O pai de Maitê Brambila dos Anjos, menina de dois anos encontrada morta com uma marca de corte profundo no pescoço, em um apartamento de Treze Tílias, publicou uma mensagem de luto nas redes sociais. A criança foi morta na terça-feira (26) pelo padrasto, que confessou o crime e já está preso.

Na mensagem compartilhada, Juliano Cezar Matias, mostra toda dor e sofrimento pela perda da filha.

“Me perdoe minha filha, se não fui um bom pai, se não te protegi o suficiente desse mundo tão cruel, meu coração está em pedaços, meu anjinho! Você se foi e deixou seu papai aqui e sem saber de nada não tive como te proteger”, escreveu.

Juliano ainda afirma que “jamais vai se perdoar por não ter conseguido proteger da maldade desse monstro”. “Uma coisa eu te prometo minha filha amada, não vou deixar isso barato, porque o que ele fez com você foi covardia demais para ser feita com um anjinho inocente que não sabia se defender e que não sabia de nada do que estava acontecendo”, afirmou o pai.

O padrasto suspeito de matar Maitê se entregou para a Polícia Militar na manhã desta quarta-feira (27). Segundo o capitão Tagliari, da Polícia Militar, o homem confessou o crime.

O velório de Maitê Brambila dos Anjos, irá ocorrer na quinta-feira (28), às 9h na Casa Mortuária Karl Bierbaum e o sepultamento no Cemitério Municipal de Treze Tílias.

ENTENDA O CASO

Maitê foi encontrada morta em uma residência de Treze Tílias, Meio-Oeste de Santa Catarina. Na terça-feira (27), segundo relatos da Polícia Civil, a mãe havia deixado a filha com o ex-companheiro e encontrou a criança já sem vida e com um corte profundo no pescoço.

Segundo o Capitão Tagliari, da Polícia Militar, o casal estava em processo de separação e a terça-feira (27) era o último dia do ex-companheiro na residência. Segundo relatos da mãe da menina à PM, o último contato com o suspeito havia sido à tarde.

À noite, sem retornos, os familiares foram até a residência. Como não tiveram respostas, arrombaram a porta e encontraram a menina morta com o corte profundo no pescoço.

Segundo a guarnição dos bombeiros, a criança já estava com o corpo rígido e sem nenhum sinal vital. 

Leia também: Mãe encontra criança de 2 anos morta em apartamento com sinais de violência em SC

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