Mulher suspeita de organizar ataque que matou jovem na frente do filho de dois anos é presa
Polícia afirma que a mulher participou da negociação e da logística da execução
• Atualizado
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na quarta-feira (12), Ingrid Luiza da Silva Marques, apontada como peça central na articulação do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 26 anos. Laís foi morta a tiros no dia 5 de novembro, enquanto caminhava empurrando o carrinho do filho de dois anos, em Sepetiba, na zona oeste do Rio.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC/SEPOL), Ingrid intermediou todo o plano, aproximando a mandante do crime, Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, do executor Davi de Souza Malto.
De acordo com a polícia, Ingrid confessou em depoimento ter sido responsável por fazer a ponte entre Gabrielle e o executor. Investigadores apresentaram mensagens trocadas entre Ingrid e Davi, que reforçam o envolvimento dela na negociação do ataque, incluindo logística e valores.
A investigação aponta que Gabrielle ofereceu R$ 20 mil pela morte de Laís. O motivo seria o interesse da suspeita em conseguir a guarda exclusiva da filha que Laís teve com o ex-companheiro dela. Relatórios da DHC apontam um comportamento possessivo de Gabrielle em relação à criança.
Quem já foi preso
Além de Ingrid, a polícia já prendeu preventivamente:
- Davi de Souza Malto – executor dos disparos
- Erick Santos Maria – motorista da moto usada no crime
A mandante, Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, continua foragida.
Como foi o assassinato
Laís, técnica de enfermagem, havia acabado de deixar a filha mais velha, de 4 anos, na escola. No caminho de volta para casa, enquanto empurrava o carrinho do filho mais novo, foi surpreendida.
Câmeras de segurança registraram Davi e Erick circulando em uma moto por uma viela. Minutos depois, uma testemunha contou que o homem na garupa desceu e foi até Laís. Ele então atirou na nuca da jovem, que morreu na hora. O filho, no carrinho, não se feriu.
“O piloto ficou conversando aqui no bar enquanto o outro foi falar com a moça. Depois do tiro, ele pediu para o dono do bar ficar quieto”, relatou a testemunha.
O carrinho da criança ficou ao lado do corpo de Laís até a chegada da polícia. Peritos foram ao local e parentes e testemunhas já foram ouvidos. A polícia segue investigando o caso como crime passional.
Com informações de SBT News.
Leia Mais
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO