Mulher mantida em cárcere por mais de 20 anos revela abusos de pelo menos 30 homens
Padrasto levava a jovem a motéis, a ameaçava e monitorava todas as mensagens
• Atualizado

Uma mulher de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foi mantida em cárcere privado por 22 anos e relatou à Polícia Civil do Paraná (PCPR) que sofreu abusos sexuais desde os 7 anos, praticados pelo padrasto e por pelo menos 30 homens.
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Segundo o relato da vítima, o padrasto a levava a motéis durante o horário de aula, ameaçava de morte e tortura, e monitorava todas as mensagens que ela enviava ou recebia. Aos 16 anos, a jovem engravidou do padrasto e foi forçada a se casar com ele, vivendo como esposa em vez de enteada. O casal teve três filhos: dois meninos e uma menina.
Durante todo o período de cárcere, a mulher era vigiada 24 horas por dia e constantemente controlada pelo agressor. A situação foi descoberta quando a vítima conseguiu fugir, alegando que iria a um posto de saúde com os filhos. Ela procurou a delegacia e denunciou o padrasto. Durante o depoimento, ele tentou ligar e enviou áudios ameaçadores à vítima.
A PCPR localizou o suspeito em um bairro de Araucária. Ele não reagiu à abordagem, mas tentou apagar arquivos de seu celular. O padrasto foi preso em flagrante e negou as acusações de perseguição e estupro.
Com informações de Massa.
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