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CRUEL

Mulher é espancada pelo companheiro dentro de elevador; câmeras registram agressão

Mulher passou cinco dias internada após ataque do companheiro

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mulher é espancada pelo companheiro dentro de elevador; câmeras registram agressão – Imagem: reprodução/ Terra
Mulher é espancada pelo companheiro dentro de elevador; câmeras registram agressão – Imagem: reprodução/ Terra

Um caso chocante de violência contra a mulher ganhou repercussão nesta semana no Distrito Federal. Na madrugada de sexta-feira (1), uma mulher de 34 anos foi brutalmente espancada pelo companheiro dentro de um elevador, após uma discussão. As agressões foram registradas por câmeras de segurança e mostram cenas fortes de violência física, que deixaram a vítima com ferimentos graves, levando-a a ficar internada por cinco dias.

A polícia só teve conhecimento do caso após a mãe da vítima procurar as autoridades, já que a mulher, mesmo depois de todo o sofrimento, recusou-se a registrar boletim de ocorrência. As imagens mostram o momento em que Cléber Borges, de 55 anos, agride a companheira de forma violenta, começando do lado de fora do elevador e continuando no interior, com socos e cotoveladas.

Segundo a Polícia Civil, a agressão aconteceu logo após os dois voltarem de um casamento e discutirem sobre quem iria dirigir o carro. Na casa de Cléber, a polícia encontrou duas armas e 500 munições, ele não possui autorização para posse ou porte de armas. Por isso, Cléber foi preso em flagrante, pagou fiança de R$ 20 mil, mas continuou detido por causa do mandado de prisão expedido pela justiça em função da violência doméstica.

O delegado responsável explicou que, com as mudanças na legislação, não é mais necessário que a vítima queira representar contra o agressor para que a polícia possa agir. Ou seja, mesmo que a mulher não registre queixa, as autoridades podem investigar e processar o caso de ofício.

Este não é um caso isolado, segundo a polícia. A vítima já vinha sofrendo agressões anteriores. O alerta é para que pessoas que testemunhem ou suspeitem de situações assim denunciem imediatamente, pois a lei permite a atuação independente da vontade da vítima, garantindo mais proteção.

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