Mulher é condenada após arquitetar morte de companheiro em SC
O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri, durou 25 horas e terminou na quinta-feira (28)
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Quase duas décadas após o assassinato brutal de um homem em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, a mandante do crime foi condenada a 14 anos, 9 meses e 24 dias de prisão por homicídio qualificado pela dissimulação. O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri, durou 25 horas e terminou na quinta-feira (28).
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A mulher, que planejou a morte do companheiro e contratou os executores, foi recolhida à prisão imediatamente após o veredicto, com base em uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).
O STF determinou que condenações do Tribunal do Júri podem ser executadas de forma imediata, independentemente do tempo da pena.
Mulher é condenada por arquitetar morte
O crime ocorreu na noite de 6 de março de 2006. A vítima foi atraída para os fundos de um restaurante pela mandante, onde foi atacada por executores contratados. Após ser agredido com uma barra de ferro, o homem foi colocado na caçamba da própria caminhonete.
Sob as ordens da mulher, o veículo e o corpo foram incendiados. Enquanto isso, ela buscava criar um álibi, participando de uma festa como se nada tivesse ocorrido.
Apesar do longo intervalo entre o crime e o julgamento, o caso seguiu sob apuração. Três dos homens apontados como executores já faleceram durante o processo, e outros dois ainda aguardam o andamento das ações judiciais.
Um dos acusados julgado nesta semana foi absolvido por clemência devido a uma grave condição de saúde.
Inicialmente, o crime foi tratado como latrocínio, mas, após recursos, foi reclassificado como homicídio e remetido ao Tribunal do Júri.
A sentença da mandante reforça a busca por justiça, mesmo após tanto tempo desde o ocorrido.
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