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Mulher é condenada após armar emboscada para matar o enteado em SC

O objetivo era se livrar de uma dívida de R$ 120 mil

• Atualizado

Redação

Por Redação

Mulher é condenada por matar ex do parceiro e queimar corpo em SC. – Foto: Canva/Reprodução
Mulher é condenada por matar ex do parceiro e queimar corpo em SC. – Foto: Canva/Reprodução

Uma mulher foi condenada a 10 anos de prisão após armar uma emboscada para matar o próprio enteado em Gaspar, Santa Catarina. O objetivo era se livrar de uma dívida de R$ 120 mil.

O crime, cometido em maio de 2024, foi confessado por ela, que atraiu a vítima ao local com a promessa de pagamento e contou com a ajuda de um comparsa escondido no porta-malas do carro.

Mulher armou emboscada para matar o enteado

Segundo a acusação, a ré planejou o crime para não precisar pagar a quantia referente à venda de um imóvel que pertencia à vítima e ao pai dela.

A estratégia foi cuidadosamente arquitetada: a mulher buscou o enteado em Joinville, alegando que entregaria o dinheiro, e o levou até uma área isolada no bairro Belchior, próxima à Cascata Carolina, em Gaspar.

Durante o trajeto, ela levava no porta-malas um homem previamente contratado para cometer o crime. Ao chegar ao destino, fingiu que precisava verificar o compartimento traseiro da caminhonete. Nesse momento, o agressor saiu do esconderijo e atacou o enteado com socos e golpes de faca, inclusive no tórax.

Mesmo ferido, o rapaz conseguiu escapar e se esconder entre pedras de um riacho até que os agressores deixassem o local.

A tentativa de homicídio não teve êxito, mas foi considerada de alta periculosidade, com motivação torpe, já que buscava evitar o pagamento da dívida.

Condenação

A sentença foi proferida nesta terça-feira (3) e acolheu integralmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina, reconhecendo as qualificadoras de motivo torpe, uso de emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima. O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri da comarca de Gaspar.

Durante o julgamento, o Promotor de Justiça Augusto Zanelato Júnior sustentou a acusação e reforçou o caráter premeditado do crime. A mulher foi condenada em regime inicialmente fechado.

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