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CASO CHOCANTE

MPSC denuncia homem por matar mulher com golpes de faca na frente do filho em SC

O caso ocorreu no dia 24 de maio deste ano

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: MPSC/Divulgação
Foto: MPSC/Divulgação

Um homem foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) após matar uma mulher com golpes de faca na frente do filho, em Guaramirim, no Norte catarinense. Ele foi acusado por homicídio com quatro qualificadoras – motivo torpe, dissimulação, para assegurar a impunidade de outro crime e feminicídio. O caso ocorreu no dia 24 de maio deste ano.

A ação penal pública foi ajuizada em 6 de junho de 2024 e recebida pela Justiça no mesmo dia. 

Relembre o caso

O crime aconteceu no bairro Nova Esperança, em Guaramirim. O réu atingiu a vítima com um golpe de faca na região do peito.

A ação ocorreu por uma suspeita de que a mulher, que morava de aluguel no local dos fatos, havia feito uma denúncia contra ele e sua ex-companheira por crimes contra a filha.

O suspeito, acreditando que a vítima havia comunicado os supostos crimes à autoridade policial, disse à ex-companheira que iria “acabar com os problemas”. Diante disso, ele foi até a residência da vítima e a matou na frente do filho de dois anos.

Homem filmou o corpo da vítima

Após o crime, ele retornou ao local da ação e filmou o corpo da mulher e a criança, que estava acordada ao lado do corpo assustada. 

O Promotor de Justiça Wesley da Silva afirma que o homicídio foi praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino. Além disso, Wesley ressalta que o homem teria se aproveitado da vulnerabilidade da vítima para a concretização do crime.

Além disso, ele explicou que o recurso utilizado pelo denunciado, no mínimo, dificultou a defesa da vítima, pois entrou em sua residência inicialmente para conversar. Entretanto, quando verificou que ela estava sozinha com o filho, a atingiu com um golpe de faca.

“Além do motivo torpe, o crime também foi cometido para assegurar a impunidade de outros delitos, já que acreditou que, assim, ela não poderia testemunhar sobre outros os fatos que envolvem violência de gênero, pelos quais está sendo investigado”, ressaltou. 

Na acusação, a 1ª Promotoria de Justiça requer que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Guaramirim. 

Estagiária sob a supervisão de Ioton Neto.

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