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9 anos depois

Motorista embriagado que matou mãe e bebê é condenado em SC

“Foram nove longos anos esperando pela punição do acusado, e ela finalmente chegou”, destacou a Promotora

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Motorista embriagado que matou mãe e bebê é condenado em SC | Imagem Ilustrativa/Reprodução
Motorista embriagado que matou mãe e bebê é condenado em SC | Imagem Ilustrativa/Reprodução

Um motorista que causou um trágico acidente em 2016, resultando na morte de um bebê de dois meses e a mãe, além de deixar cinco pessoas feridas, foi condenado a 10 anos de prisão na última sexta-feira (27), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.

Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 17 de abril de 2016, na Linha Alto da Serra, interior de Chapecó. O réu, na época com 18 anos, dirigia embriagado, sem carteira de habilitação e em alta velocidade, quando invadiu a pista contrária e bateu de frente com um carro onde estavam sete pessoas.

A força do impacto matou, ainda no local, uma mulher e uma bebê de dois meses. As outras vítimas, entre elas uma criança de 11 meses que ficou com sequelas permanentes, sofreram ferimentos graves.

Julgamento

Durante o julgamento, as Promotoras de Justiça Jaqueline Dal Magro e Kelly Vanessa De Marco Deparis, que representaram o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), sustentaram que o réu assumiu o risco ao dirigir embriagado, contrariando normas de trânsito e colocando em risco a vida de todos.

O bafômetro indicou teor de 0,45 mg/l de álcool por litro de ar expelido – acima do limite tolerado pela legislação. Além da pena de prisão, o réu deverá pagar indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil para os herdeiros das vítimas fatais e R$ 25 mil para cada vítima sobrevivente.

“Hoje a sociedade chapecoense reafirmou seu compromisso com a justiça e com a preservação da vida”, afirmou a Promotora Jaqueline Dal Magro.

Já a Promotora Kelly Deparis destacou: “Foram nove longos anos esperando pela punição do acusado, e ela finalmente chegou”.

A sessão do júri foi marcada por forte comoção, especialmente da mãe da bebê sobrevivente, Fernanda de Fátima Batista, que acompanhou o julgamento.

“Que esse júri que aconteceu aqui sirva de lição, principalmente para as pessoas que tiverem as mesmas atitudes do réu, porque a Justiça pode demorar, mas ela é feita”, declarou.

Apesar de ainda caber recurso, a Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, determinando o início imediato do cumprimento da pena. O réu, hoje com 27 anos, foi responsabilizado por dois homicídios simples e cinco tentativas de homicídio, todos na modalidade de dolo eventual.

Sob supervisão de Rubens Felipe.

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