Motorista de carro alegórico que prensou menina de 11 anos mentiu em depoimento
À polícia, ele afirmou não ter visto Raquel Antunes da Silva, mas câmeras de segurança desmentem versão
• Atualizado
O homem que conduzia o carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora no momento do acidente que vitimou Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, no Rio, mentiu durante depoimento à Polícia Civil. A informação foi confirmada pela 6ª DP, Cidade Nova, onde o caso é investigado, ao SBT Rio
Ao falar sobre os minutos que antecederam a tragédia, o motorista — que não teve a identidade revelada — informou que não viu nenhuma criança em cima do carro no momento em que deu partida no guindaste que puxava o carro alegórico.
No entanto, imagens de câmeras de segurança da rua Frei Caneca, onde Raquel estava com a mãe quando se desprendeu e subiu no veículo, mostram que além dela, outras crianças se penduravam nas alegorias.
A menina de 11 anos morreu na tarde de ontem (22), depois de três dias internada em estado gravíssimo no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. Raquel Antunes da Silva teve as pernas esmagadas pelo carro alegórico e precisou passar por uma cirurgia de mais de 6 horas.
A criança chegou a ter uma das pernas amputadas. Em frente ao hospital, familiares de Raquel denunciaram a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) e a escola de samba. Eles afirmam que não receberam qualquer tipo de ajuda no momento do acidente e nas horas posteriores à tragédia.
O velório e enterro da criança estão marcados para este sábado (23), no cemitério do Catumbi, também no centro do Rio.
>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO