Motorista de aplicativo é morto com golpes de alicate
Casal que morava com ele fugiu com carro da vítima e alegou invasão por homens encapuzados
• Atualizado
Antônio Salomão de Oliveira, de 49 anos, motorista de aplicativo, foi morto com diversos golpes na cabeça, possivelmente causados por uma ferramenta de cortar fios semelhante a um alicate, na madrugada desta segunda-feira (30), no norte do Espírito Santo (ES).
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Motorista de aplicativo é morto com golpes de alicate
De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram acionados após uma denúncia de espancamento em uma residência da região. Ao chegarem ao local, encontraram Antônio já sem vida, deitado na cama do quarto. A perícia foi chamada para investigar a cena do crime.
Testemunhas relataram que um casal, que estava morando na casa de Antônio há cerca de uma semana, foi visto saindo do imóvel dirigindo o carro da vítima. O veículo chegou a bater em um poste nas proximidades e partes do automóvel ainda estavam no local pela manhã.
O casal foi localizado pela polícia na casa da mãe de um deles. Eles disseram que homens encapuzados teriam invadido a residência e agredido todos que estavam no local. Segundo essa versão, eles usaram o carro de Antônio para fugir e levaram o celular dele para tentar pedir ajuda.
A ferramenta usada no crime foi apreendida e levada para a delegacia. O carro da vítima também foi removido e está sob custódia policial. A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) segue investigando o caso para esclarecer o que realmente aconteceu.
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Polícia investiga grupo acusado de estupro e tortura em SC e mais nove estados
A Polícia Civil deflagra na manhã desta segunda-feira (30) a Operação Abraccio, que investiga um grupo criminoso acusado de estupro, tortura e divulgação de imagens de vítimas pela internet. Os crimes teriam sido praticados contra mulheres e adolescentes, em diferentes estados do país.
Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro e em outras oito unidades da federação, incluindo Santa Catarina, além de Distrito Federal, São Paulo, Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Piauí.
Até as 6h45, quatro pessoas haviam sido presas. A operação é resultado de uma investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que começou após uma mãe denunciar a divulgação de imagens íntimas da filha na internet.
Durante as investigações, a polícia identificou a existência de uma rede criminosa organizada por meio da plataforma Discord, usada para planejar e divulgar os crimes. As autoridades já identificaram dezenas de vítimas, sendo seis delas reconhecidas formalmente até o momento.
As vítimas eram forçadas a se automutilar com navalhas, chegando a escrever na pele os nomes dos agressores. Os atos de violência sexual e psicológica eram gravados ou transmitidos ao vivo, e depois compartilhados entre os membros do grupo em ambientes virtuais.
A polícia também apura a prática de crimes de misoginia e racismo por parte dos envolvidos.
No mês passado, um dos integrantes da organização foi preso. A partir da análise pericial de mais de 80 mil arquivos entre imagens, vídeos e áudios armazenados em dispositivos eletrônicos, os agentes conseguiram identificar e localizar outros suspeitos.
A operação segue em andamento e novas prisões podem ocorrer ao longo do dia. A Polícia Civil reforça que as investigações têm como foco não apenas a punição dos criminosos, mas também o acolhimento e proteção das vítimas.
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