Drogas, álcool e alta temperatura: morte de PM e empresária em motel de SC é esclarecida
Choque elétrico, afogamento e violência de terceiros, foram completamente descartados como causa de morte
• Atualizado
A morte do policial militar (PM) Jefferson Luiz Sagaz e da empresária Ana Carolina Silva na banheira de um motel em São José, na Grande Florianópolis, em 11 de agosto, foi esclarecida em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (1º).
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Segundo a investigação, 16 laudos periciais foram produzidos em diversas áreas forenses que concluíram que a morte de ambos foi a mesma: intoxicação exógena e desidratação. Para esse resultado, foram encontrados altos níveis de cocaína, álcool e metabólitos (reações bioquímicas) nos corpos, além do fato físico da água quente na banheira.
“As concentrações encontradas de droga e álcool já eram suficientes para levar à morte, mas a combinação delas com o meio físico (água quente), foi fatal”, disse Andressa Boer Fronza, Perita-Geral da Polícia Científica de Santa Catarina.
Ela disse ainda que o choque elétrico, afogamento, intoxicação por monóxido de carbono e violência de terceiros, foram completamente descartados como causa de morte.
Policial militar e empresária são encontrados mortos em motel
Segundo Felipe Simão, delegado responsável pelo caso, o casal havia ingerindo bebida alcóolica durante todo o domingo, 10 de agosto. Na sequência eles foram para uma casa noturna onde ingeriram mais bebidas alcoólicas.
“Meia noite o casal deu entrada em um motel de São José e a irmã de Jefferson ficou cuidado da filha deles, em casa. Preocupada, a irmã do PM tentou contato com o casal, mas não conseguiu. Na segunda-feira (11) eles começaram uma varredura de forma intensa por diversos estabelecimentos até chegar no motel”, disse o delegado.
Casal foi identificado
Por meio de nota, a empresa de Ana Carolina Silva — a MoodNails — confirmou e lamentou a morte da empresária e do esposo. “Lamentamos a morte da nossa ‘boss’, Ana Carolina e seu esposo. Nos despedimos de uma mãe, uma chefa, uma filha, uma esposa, uma irmã, uma mulher excepcional.”
Para o policial militar Cléber Pires, Jefferson era um excelente profissional.
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