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Luto

Morre atleta brasileira que estava internada com leptospirose

O marido confirmou o falecimento por meio das redes sociais.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Morre atleta brasileira que estava internada com leptospirose | Imagem: Reprodução/Instagram @luisagiampaoli
Morre atleta brasileira que estava internada com leptospirose | Imagem: Reprodução/Instagram @luisagiampaoli

A atleta brasileira Luisa Giampaoli, de 29 anos, que estava internada em estado grave com quadro de leptospirose, morreu nesta sexta-feira (26) no Hospital Universitário São Francisco de Paula. A confirmação da morte foi dada no Instagram dela, pelo marido Eduardo Schmi.

“[Ela] acabou de falecer. Quero Justiça, que o Brasil todo saiba que negligenciaram com ela. Não fizeram o que tinha de ser feito”, disse Eduardo, enquanto aparece chorando nas imagens. “Eu quero Justiça. Por favor, me ajudem a ter Justiça. Isso não pode ficar impune (…) Desculpa o desabafo, mas dói demais. Muito”, falou.

Em nota enviado ao Portal UOL, o Hospital Universitário São Francisco de Paula confirmou a morte da atleta, mas não informou a causa do óbito. “O prontuário médico é um documento sigiloso do paciente (….) Demais, a família é possuidora do atestado de óbito com a causa do falecimento.”

“Externamos nossas condolências à família da paciente Luisa Giampaoli”, disse a nota do hospital.

Morre a atleta brasileira Luisa Giampaoli:

Você sabe o que é leptospirose?

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua penetração ocorre a partir da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou por meio de mucosas. O período de incubação, ou seja, intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.

As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves, associados a manifestações fulminantes. São divididas em duas fases, a fase precoce e a fase tardia.

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