Ministério Público de SC arquiva investigação criminal em Lages
A decisão reconheceu a inexistência de elementos
• Atualizado
O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) decidiu pelo arquivamento do Procedimento Investigatório Criminal nominado de Operação Coliseu. A decisão, proferida pelo Promotor de Justiça Dr. Jean Pierre Campos em 9 de junho de 2025, reconheceu a inexistência de elementos que pudessem levar ao oferecimento de uma denúncia.
Gilberto Ronconi esclarece em nota sobre o arquivamento da investigação pelo MPSC. Leia a nota na íntegra:
Esclarecimento sobre a Operação Coliseu
INFORMA SOBRE ARQUIVAMENTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO
Diante do recente desfecho do Procedimento Investigatório Criminal nº
06.2023.00003327-7, venho a público, por meio desta declaração, manifestar meu
mais profundo respeito e confiança no Ministério Público do Estado de Santa
Catarina, que, em atuação ética, técnica e diligente, reconheceu de forma íntegra
a inexistência de elementos para o oferecimento de denúncia, determinando o
arquivamento do referido procedimento.
A manifestação do Promotor de Justiça Dr. Jean Pierre Campos, proferida no dia 9
de junho de 2025, representa não apenas a firmeza institucional na busca pela
verdade, mas também a garantia de que o devido processo legal e o Estado
Democrático de Direito permanecem sendo pilares fundamentais da Justiça em
nosso Estado.
Ressalto ainda o excelente trabalho realizado pelos meus advogados, Dr. Luciano
de Sousa Lima e Dr. Odilon Antunes dos Santos, profissionais que atuaram com
responsabilidade, serenidade e compromisso com a verdade dos fatos desde o
início da investigação.Atenciosamente,
Gilberto Ronconi
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Operação Coliseu
Fundação Cultural de Lages é alvo de operação do Gaeco
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em parceria com a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, deflagrou em 22 de outubro de 2024 a operação “Coliseu”. A ação tem como objetivo combater crimes contra a administração pública e desarticular uma associação criminosa composta por agentes públicos e particulares, suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção e outras práticas ilegais.
A operação investiga crimes como falsidade ideológica, uso de documento falso, contratação direta ilegal, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa. A atuação criminosa envolve a contratação irregular de artistas, por meio de processos de credenciamento realizados pela Fundação Cultural de Lages, onde há indícios de favorecimento a determinados profissionais e solicitação de vantagens indevidas.
Os agentes do Gaeco estiveram na sede da Fundação Cultural de Lages, recolhendo documentos e materiais de interesse para a investigação. A equipe da Rádio Clube tentou contato com o superintendente da Fundação, Gilberto Ronconi (Giba), mas ele foi orientado a não se pronunciar no momento. As informações são do Ministério Público de Santa Catarina, responsável pela condução da operação.
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