Menina de 11 anos morta pela mãe tinha marcas de abuso sexual, diz polícia
O inquérito policial tem até 30 dias para ser concluído
• Atualizado
Fria e sem nenhum sentimento ao contar a maneira como matou a própria filha. Essas foram as características informadas pela Polícia Civil sobre a mulher que confessou ter matado a filha de 11 anos com chutes e socos em Timbó, no Vale Europeu.
Segundo investigação da polícia, a menina tinha indícios de abuso sexual. Além disso, não está descartada também a possibilidade do crime de feminicídio. O inquérito tem até 30 dias para ser concluído.
“O que nós temos de início é a questão de feminicídio, que é o homicídio qualificado pelas razões do sexo feminino em contexto de violência doméstica e familiar. E sendo verificado o abuso sexual, como ela tinha 11 anos, há o estupro de vulnerável, mas ainda está pendente de informação. No entanto, o médico legista me adiantou que há sinais de violência sexual. Agora vamos analisar se foi praticado por alguém da família”, explica o delegado André Beckmann.
Durante o depoimento, a mãe da menina afirmou à polícia que a motivação do crime seria o fato dela estar em um relacionamento, o que ela não concordava. O laudo inicial apontou que a vítima tinha várias lesões na cabeça, no baço, pulmão, intestino e também nas partes íntimas. Na casa da família, a perícia encontrou marcas de sangue no quarto da menina, no sofá, fronha e em uma calça masculina.
Os suspeitos, mãe e padrasto, estão presos temporariamente por 30 dias. O casal tem um bebê de nove meses que está aos cuidados do Conselho Tutelar. A mulher também tem mais uma filha que está com o pai biológico.
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