Megaoperação contra facção prende duas pessoas na Grande Florianópolis
As prisões ocorreram em Florianópolis e Palhoça, sendo um deles o líder da facção criminosa
• Atualizado
Na manhã desta quinta-feira (28), uma megaoperação da Polícia Civil prendeu em flagrante duas pessoas na Grande Florianópolis. Conforme informações da PC, as prisões ocorreram em Florianópolis e Palhoça, sendo um deles o líder da facção criminosa.
Ainda segundo a polícia, outro suspeito, que tem mandado de prisão em aberto, está foragido. Ele chegou a movimentar cerca de R$ 9 milhões enquanto estava preso, desde 2018. Recentemente, o homem teve uma progressão de pena, no entanto, cometeu um crime e está foragido.
No total, a ação feita pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – DRACO/DEIC cumpriu 218 ordens judiciais de busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas e ativos financeiros e a quebra de sigilos bancário e fiscal.
Dos suspeitos investigados, 46 são pessoas físicas e 14 pessoas jurídicas, ou seja, empresas que estavam envolvidas na captação do dinheiro. Ao todo, foram bloqueados mais de R$ 1 bilhão dos envolvidos. De acordo com a delegada Carolina Surita, além de Santa Catarina, a operação é realizada também em outros quatro estados brasileiros.
Veja mais detalhes da operação
As investigações da megaoperação iniciaram em 2023, depois da prisão em Santa Catarina, pelas equipes da DRACO/DEIC e CORE, de seis pistoleiros oriundos do Mato Grosso do Sul. Na ocasião foi apreendido com o grupo duas armas de fogo, farta munição, SKUNK e outros objetos.
Durante as investigações foi possível constatar que um dos patrões do tráfico daquela região atuava como fornecedor de grandes quantidades de drogas e armas de fogo para integrantes de uma organização criminosa com atuação em Santa Catarina. Além disso, foi constatada uma grande movimentação financeira pelo grupo, que possui ramificações nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Chamou a atenção da equipe da DRACO/DEIC a grande movimentação financeira oriunda do tráfico de drogas e do comércio ilegal de armas de fogo, onde somente um dos investigados, uma importante liderança da facção criminosa catarinense, movimentou no período de um ano a quantia de R$ 9 milhões em sua conta bancária, no período em que estava preso.
Assim, nesta data, dentre as medidas cautelares decretadas pela justiça foi determinado o bloqueio das contas bancárias e ativos financeiros dos 60 investigados em até R$ 1 bilhão e R$ 160 milhões.
Ainda foi decretado pela Vara de Garantias da Região Metropolitana da Comarca da Capital, após parecer favorável da 39ª Promotoria de Justiça da Capital, o sequestro de nove veículos de luxo e três Jet Ski.
A megaoperação contou com o apoio de Policiais Civis de Santa Catarina – DEIC, DPGF, DPOL, DPOI, CORE e NOC, de Policiais Civis dos Estados do RS, SP, MS e TO, além do suporte da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (RENORCRIM), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência.
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