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Violência

Médico que sobreviveu a ataque a tiros no RJ está estável, diz hospital

Ao lado de outros três amigos, ele estava em um quiosque na Barra da Tijuca quando os disparos começaram

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução SBT News
Foto: reprodução SBT News

O médico Daniel Sonnewend Proença, que sobreviveu ao ataque em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, está com o quadro de saúde estável e já respira sem a ajuda de aparelhos. A informação foi dada pelo Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde o médico deu entrada após ser atingido por ao menos três disparos.

Formado em 2016 pela Faculdade de Medicina de Marília, no interior de São Paulo, Daniel é especialista em cirurgia ortopédica e estava no Rio para participar do 6° Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo. Ao lado de outros três amigos, ele estava em um quiosque na Barra da Tijuca quando os disparos começaram.

Os ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim não resistiram aos ferimentos e morreram. O último é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do também parlamentar Glauber Braga (PSOL-RJ), o que levantou a hipótese de crime de execução ligado à política.

O ataque gerou uma grande repercussão no Brasil, fazendo com que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, incluísse a Polícia Federal no acompanhamento do caso. Imagens de câmera de segurança do quiosque onde as vítimas estavam mostram três homens de preto chegando às 0h59 no local e disparando contra os médicos.

Informações preliminares apontam que os três ortopedistas foram mortos por engano e que Perseu pode ter sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. As suspeitas passaram a ser investigadas pois Taillon Barbosa saiu da prisão no final de setembro e era frequentador da área onde foi registrado o crime, na orla da Tijuca.

Pelas redes sociais, familiares de Daniel fizeram apelos por orações ao médico. Um deles foi da prima do médico, Fernanda Roggero de Almeida. “Peço que se puderem orar por ele, que está no hospital do RJ após ser baleado. Ele é médico e estava em um congresso, estudando para cuidar melhor e foi vítima. Peço para que pare um minuto e ore por ele”, escreveu.

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