Médico preso por estuprar paciente durante parto tem registro suspenso
Anestesista foi preso em flagrante pelo estupro de uma paciente durante o parto.
• Atualizado
O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou, nesta terça-feira (12), a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante pelo estupro de uma paciente durante o parto.
Com a decisão, o anestesista fica impedido de exercer a profissão no Brasil. Um processo ético-profissional também está sendo instaurado e pode determinar a cassação definitiva do registro de Giovanni.
“Firmamos um compromisso com a sociedade de celeridade no que fosse possível e essa suspensão provisória é uma resposta. A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige”, afirmou o presidente do Cremerj, Clovis Munhoz.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão preventiva do médico e ele foi transferido para o presídio de Bangu.
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Entenda o caso
No domingo (10), o médico anestesista foi preso por suspeita de abuso sexual de uma paciente enquanto realizava o parto em um hospital de São João Meriti, município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Segundo o portal de notícias Extra Online, a vítima estava dopada e passava por um parto cesariana.
O caso repercutiu nas redes sociais após a equipe desconfiar do comportamento do profissional, identificado como Giovani Quintella Bezerra, e filmar a cena. No vídeo é possível ver a paciente deitada na maca e desacordada, quando o médico abre o zíper da calça e após introduz o seu órgão genital na boca da paciente.
A cena ocorre por 10 minutos. Enquanto ele pratica a violência, Quintella se movimenta para que ninguém da equipe perceba a ação. No final, ele pega um lençol e limpa a mulher para esconder os vestígios. Ainda conforme o Extra Online, a Polícia Civil agora investiga se mais pacientes também sofreram violência por parte do médico.
A partir de uma nota, a Fundação de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Saúde informaram que abriram uma sindicância no Conselho Regional de Medicina (Cremerj) para tomar todas as medidas cabíveis contra o médico. Nesta terça-feira (12), o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou a suspensão provisória do médico.
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