Massagista é condenado a 10 anos de prisão por abuso sexual
Após o ocorrido, a mulher apresentou sangramentos e procurou atendimento médico
• Atualizado
Um homem que trabalhava como massagista foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado por abusar sexualmente de uma cliente durante um atendimento. O caso aconteceu no dia 1º de junho deste ano, em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina.
Além da pena de reclusão, ele foi condenado a pagar R$ 20 mil à vítima como indenização por danos morais. Segundo a denúncia, a mulher havia agendado a sessão após ver uma propaganda dos serviços do massagista em um grupo de WhatsApp, onde a mãe do agressor divulgava o trabalho do filho.
Durante a primeira parte do atendimento, a massagem ocorreu normalmente. No entanto, ao final, o homem sugeriu continuar com outra técnica, alegando que sentiu “energias estranhas” que poderiam prejudicar a saúde da cliente. Nesse momento, ele teria cometido os abusos, usando uma luva e violando a vítima, mesmo diante de sua resistência.
Após o ocorrido, a mulher apresentou sangramentos e procurou atendimento médico, que constatou lesões. Prints de conversas entre os dois mostraram o agressor pedindo desculpas, embora, durante o interrogatório, ele tenha negado conhecer a vítima ou tê-la atendido.
A juíza responsável pela sentença destacou que, em crimes sexuais, o depoimento da vítima tem grande peso, já que os abusos raramente são presenciados. No caso, os relatos da mulher foram considerados coerentes e consistentes, reforçados por outras evidências.
O massagista, que já tinha antecedentes criminais por crimes contra a dignidade sexual, não poderá recorrer da sentença em liberdade.
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