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Marmitagate: ONG comprou alimentos, mas investigação apura se houve desvios de recursos

Polícia Civil apura o caso. A ONG supostamente distribuiu os alimentos.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: reprodução/internet/Alimentando Necessidades
Foto: reprodução/internet/Alimentando Necessidades

As investigações da Polícia Civil de Blumenau sobre o projeto “Alimentando Necessidades”, suspeito de utilizar recursos doados para compra de marmitas para moradores de rua, identificou que a suposta ONG teria comprado alimentos com os recursos, mas que ainda está sendo apurado se houve o desvio dos valores para outros fins. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13).

O delegado da Polícia Civil de Blumenau, Felipe Orsi, salientou que “as atividades da ONG chegaram a ser realizadas regulamente. Ou seja, as doações foram destinadas a compras de insumos para supostamente serem repassadas aos moradores de rua”.

A Polícia Civil confirmou na quarta-feira (12), que o perfil de uma das fundadoras do projeto Taynara Motta, era falso. Maria Eduarda Poleza, 19 anos, se apresenta como uma das fundadoras do suposto projeto, e chegou a divulgar as notas e os gastos no projeto nas redes sociais, após críticas.

Entretanto, mesmo com a confirmação de que recursos foram utilizados para compra de alimentos, a investigação apura se durante todo o período que as campanhas de arrecadação estiveram no ar, os valores foram utilizados para os fins divulgados. “No entanto, ainda resta a verificação se em todo o período as atividades foram regulares, ou se em algum momento houve destinação indevida dos recursos”, ressalta o delegado.

Relembre o caso do Marmitagate

Um projeto de doação de marmitas chamado ‘Alimentando Necessidades’ viralizou na internet após uma das coordenadoras fazer a denúncia de assédio por parte de um doador, que daria R$ 50 em troca de fotos da jovem nua. A grande repercussão, no entanto, veio dias depois, quando internautas perceberam que a fundadora do projeto, Maria Eduarda Poleza, de 19 anos, publicava assuntos polêmicos na rede social e logo depois, com a repercussão, aproveitava para divulgar a iniciativa.

Maria Eduarda Poleza faz publicações na internet sobre a organização junto com a coordenadora, Taynara Motta. Anteriormente, em 2021, elas também coordenavam o grupo ‘Absorvendo Necessidades’, de doação de higiene pessoal para mulheres em situação de pobreza menstrual.

Além do caso de assédio, as jovens fizeram posts virais sobre a ajuda a moradores de rua para vender balas no semáforo e conseguirem dinheiro para alimentação; o relato de uma possível doadora que queria dar carne vencida por ter o “estômago frágil” e a reclamação de doadores por elas terem comprado panelas com o dinheiro do projeto para poderem cozinhar mais.

O perfil do projeto ‘Absorvendo Necessidades’, segue o mesmo padrão, com a denúncia de casos a partir de prints de conversas. Em uma live, ela chegou a fazer prestação das contas do projeto.

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