Carbonizada e esquartejada: marido revela que enterrou esposa desaparecida há 10 meses em SC
Marido confessou que enterrou corpo da esposa, mas nega que tenha sido o responsável pela morte
• Atualizado
Um homem foi preso após confessar que enterrou a esposa, de 38 anos, no quintal de casa, em Tubarão, no Sul Catarinense, nesta quarta-feira (5). O suspeito foi encontrado em Laguna, morando com outra mulher, e preso pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), que executou o mandando de prisão preventiva. A mulher desapareceu em setembro de 2022.
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O suspeito foi interrogado durante horas e confessou que enterrou a esposa, entretanto, negou que matou a esposa. Conforme a polícia, o homem diz que ela teve um mau súbito durante o uso de drogas. O homem disse que se desesperou ao ver a companheira morta e enterrou o corpo no quintal da casa.
O cadáver, que estava em avançado estado de decomposição, tinha sinais de esquartejamento e carbonização. A operação usou um drone para localizar precisamente onde o corpo estava enterrado no quintal. Exames serão feitos para confirmar a causa da morte da mulher.
O homem ficará preso preventivamente por 30 dias e poderá ter a prisão estendida por mais 30 dias.
Com 10 meses enterrado, o cadáver estava em situação de decomposição avançada, o que dificulta uma primeira suspeita da causa morte. “Geralmente os exames cadavéricos são dentro de 24h a 48h”, informou o delegado, sobre a dificuldade para apontar como a mulher sem os resultados exames que serão feitos pela Polícia Científica.
A Polícia Civil trabalha com a suspeita que o marido seja o responsável pela morte. O crime está sendo tratado como feminicídio seguido de ocultação de cadáver.
Vítima registrou boletim por violência doméstica
A Polícia Civil informou durante coletiva de imprensa que a mulher já havia registrado Boletim de Ocorrência contra o companheiro por violência doméstica.
A mulher teve o desaparecimento informado por familiares à polícia em fevereiro. Dias depois, o homem se internou em uma clínica para dependentes químicos, o que levantou suspeitas da investigação.
A vítima era ativa nas redes sociais, o que corroborou para as suspeitas da investigação que ela estava incomunicável ou morta.
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