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Violência contra mulher

Marido bêbado ataca mulher com faca, ameaça de morte e acaba preso

A vítima fugiu de sua residência após seu esposo embriagado, desferir golpes de faca contra ela, lhe causando ferimentos

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Imagem Ilustrativa
Imagem Ilustrativa

Uma mulher foi atacada com uma faca pelo marido bêbado em Canoinhas, no Norte catarinense, na quinta-feira (11).

Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima fugiu de sua residência após seu esposo embriagado, desferir golpes de faca contra ela, lhe causando ferimentos. Ao tentar retornar para a casa, a mulher foi novamente ameaçada pelo marido, que a impediu de entrar com ameaças de morte.

Diante da gravidade da situação, a PM foi acionada, se deslocou para o local e o homem foi encontrado na residência de sua irmã, ainda com o filho do casal.

Ele se recusou a cooperar, mas após conversar com os policiais, entregou a criança. Durante a abordagem, o homem apresentou sinais de embriaguez, como forte odor etílico. Diante dos fatos, o homem foi conduzido à delegacia para as medidas cabíveis.

O caso está sendo tratado como lesão corporal leve dolosa e ameaça, no âmbito da Lei Maria da Penha que trata de violência doméstica e as autoridades competentes estão conduzindo as investigações necessárias.

Violência contra mulher em SC: mapa indica regiões mais perigosas no estado 

A violência contra mulher em SC foi tema de uma raio-x da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Cevid/TJSC).

O órgão elaborou um mapa e levantamento de dados que indica regiões mais perigosas no estado. Das 120.611 ocorrências registradas contra as mulheres em 2023, 27% dos casos aconteceram na região do Vale do Itajaí, 21% no Oeste, 16% na Grande Florianópolis, 15% no Norte, 15% no Sul e 6% na Serra. Com uma população estimada de 7.610.361 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE, o índice médio no Estado foi de 15,84 crimes por cada 1.000 pessoas.

“Esses dados apontam para a necessidade urgente de medidas eficazes para combater e prevenir a violência de gênero contra as mulheres em todas as suas formas, por meio de ações integradas entre os órgãos que compõe a rede de enfrentamento das violências contra as mulheres do nosso Estado”, anotou a coordenadora-adjunta da Cevid, juíza de Direito Naiara Brancher.

Para obter uma visão da totalidade, em razão das diferenças entre as populações das 295 cidades catarinenses, que variam de 1.900 até 600 mil habitantes, o cálculo foi realizado ao considerar 1.000 pessoas. Assim, a Cevid pegou o total de casos de um município, região ou comarca e dividiu pela população da área calculada. O resultado foi multiplicado por 1.000. Com isso, a radiografia identificou os municípios, as regiões e as comarcas com os piores e os melhores índices de violência contra a mulher.

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