Mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli é expulso da PM após 11 anos
Tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira recebeu R$ 10,6 mil mensais até abril deste ano
• Atualizado
Condenado por ter sido o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira foi expulso da PM do Rio de Janeiro somente nesta terça-feira (23/5), mais de 11 anos após o crime.
Segundo o Portal da Transparência do Governo do Rio, até abril de 2023 – 11 anos e 8 meses depois da morte de Patrícia Acioli – Oliveira recebeu um salário de R$ 10,6 mil mensais.
A demissão, determinada pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e assinada pelo governador Cláudio Castro (PL), foi publicada no Diário Oficial do estado.
O tenente-coronel era comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar, de São Gonçalo, e foi condenado a 34 anos e seis meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa. A Justiça apontou que ele foi o mandante do crime contra a juíza.
Na segunda-feira (22/5), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a progressão de pena de Oliveira para o regime semiaberto. Ele já cumpriu 37% da pena.
Relembre o caso
A juíza Patrícia Acioli, titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, foi morta com 21 tiros, no dia 11 de agosto de 2011, quando chegava na porta de sua casa, no bairro de Piratininga, em Niterói. Ela foi responsável pela prisão de policiais do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que integravam milícias e grupos de extermínio.
11 policiais foram denunciados e condenados pela morte da juíza. O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, que era comandante do 7º BPM na época, foi apontado como o mandante do assassinato.
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