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ATRÁS DAS GRADES

Mandante de execução, chefe de facção e foragido por anos é condenado em SC

Réu tinha função de comando no tráfico, ordenou a execução de rival e monitorou a vítima antes do ataque

• Atualizado

Ricardo Souza

Por Ricardo Souza

Mandante de execução, chefe de facção e foragido por anos é condenado em SC | Imagem ilustrativa
Mandante de execução, chefe de facção e foragido por anos é condenado em SC | Imagem ilustrativa

Um integrante de uma organização criminosa acusado de ordenar a execução de um simpatizante de uma facção rival em Araquari, no Norte de Santa Catarina, foi condenado a 14 anos, seis meses e três dias de prisão por tentativa de homicídio. A decisão foi proferida pelo Tribunal do Júri e marca a quarta condenação relacionada ao crime ocorrido em 2019.

Réu exercia função de comando no tráfico

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o condenado exercia papel de liderança no tráfico de drogas em Araquari e também no município vizinho de Balneário Barra do Sul. Conforme a denúncia, ele era responsável por impor punições a pessoas que contrariavam os interesses da organização criminosa.

Nesse contexto, o réu teria determinado a morte do desafeto, além de monitorar os deslocamentos da vítima e informar sua localização aos executores.

Vítima foi atingida por dois disparos

O crime ocorreu no dia 8 de outubro de 2019, quando a vítima caminhava pela rua Ademar Bertelli, em Araquari. O homem foi surpreendido e atingido por dois tiros, um na face e outro no tórax. Apesar da gravidade dos ferimentos, o homicídio não se consumou graças ao rápido atendimento médico, que foi decisivo para salvar a vida da vítima.

Mandante ficou foragido por anos

Após o atentado, o mandante permaneceu foragido por vários anos. Ele acabou sendo preso posteriormente por tráfico de drogas, ocasião em que seu nome foi definitivamente vinculado à tentativa de execução.

O réu compareceu ao julgamento no Tribunal do Júri da comarca de São Francisco do Sul, escoltado pela Polícia Penal. Após o encerramento da sessão, ele foi reconduzido ao sistema prisional para o cumprimento da pena.

Outros envolvidos já foram condenados

Segundo o MPSC, outros três envolvidos no crime já foram julgados e condenados, com penas de nove anos e quatro meses de reclusão. Além disso, quatro denunciados ainda aguardam julgamento, o que indica que o processo judicial relacionado ao caso ainda não foi totalmente concluído.

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