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COMUNIDADE INDÍGENA

Mais de 200 indígenas da Aldeia Kondá pediram abrigo para Prefeitura

Uma pessoa morreu e pelo menos 12 ficaram feridas após uma briga generalizada entre membros da aldeia indígena Kondá, em Chapecó (SC)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Felipe Bastos SCC SBT.
Foto: Felipe Bastos SCC SBT.

A Prefeitura de Chapecó (SC) está desde domingo (16) acolhendo famílias da comunidade indígena Kondá que pediram abrigo.

O pedido veio após o conflito ocorrido no final de semana. Aproximadamente 200 pessoas estão sendo acolhidas, provisoriamente, no ginásio Ivo Silveira.

A Prefeitura providenciou espaço físico, colchões, roupas e cobertores, além de alimentação. A Defesa Civil também fornece apoio.

Entenda o caso

Uma pessoa morreu e pelo menos 12 ficaram feridas após uma briga generalizada entre membros da aldeia indígena Kondá, em Chapecó, Oeste de Santa Catarina, na manhã deste domingo (16). Segundo relatos ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), houve diversas agressões durante a briga iniciada após alto consumo de bebidas alcoólicas: foram socos, pontapés, pedradas e tiros de arma de fogo.

Ao chegar perto do local, a Polícia Militar constatou que a estrada estava fechada com pedras. E, ao contatar o cacique da aldeia, ele relatou que a briga ocorreu porque um grupo não aceitavam a eleição de um novo cacique.

A Polícia Militar informou que dois homens foram alvejados por disparos de arma de fogo. Um deles de 20 anos, com 4 tiros no tórax e no pescoço; e outro de 26 anos, com um tiro no abdômen. Eles foram levados para o Hospital Regional do Oeste por meios próprios.

O homem de 20 anos morreu no hospital. Já o de 26 anos passou por cirurgia e segue internado em estado grave. Os onze feridos estavam todos conscientes e orientados, com diferentes tipos de ferimentos. Eles foram atendidos pelo CBMSC, mas recusaram encaminhamento ao hospital.

Já ao meio dia de domingo (16), o Corpo de Bombeiros foi acionado novamente por causa de uma briga entre os indígenas. Ao chegar no local, constataram que 12 construções haviam sido incendiadas. Elas foram totalmente destruídas, sem possibilidade de salvar utensílios.

As autoridades Polícia Federal, Polícia Militar, Guarda Municipal e Serviço Aeropolicial também atenderam a ocorrência.

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