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Mãe e padrasto viram réus após quase 10 anos de abusos contra criança em SC

O casal está preso preventivamente desde o dia 17 de junho

• Atualizado

Redação

Por Redação

Homem é condenado a 118 anos por abusar de quatro crianças em SC
Homem é condenado a 118 anos por abusar de quatro crianças em SC

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou uma mãe e um padrasto por abusos cometidos ao longo de quase 10 anos contra uma criança. Os crimes começaram quando a menina tinha apenas 4 anos e só vieram à tona neste ano, após ela relatar tudo à avó paterna. O casal está preso preventivamente desde o dia 17 de junho.

Mãe e padrasto são denunciados por estupro, maus-tratos e cárcere contra filha

A denúncia foi apresentada no dia 18 de junho pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas e já foi aceita pela Justiça.

Agora, os dois acusados respondem como réus em uma ação penal que envolve crimes de estupro de vulnerável, maus-tratos, violência psicológica e cárcere privado. Segundo o MPSC, os crimes ocorreram entre 2015 e 2024, em vários municípios onde a família morou.

Abusos contra a criança

De acordo com as investigações, o padrasto teria estuprado a menina quase diariamente ao longo de nove anos.

A mãe teria sido conivente desde o início: aos seis anos, a menina relatou a primeira conjunção carnal à mãe, que ignorou o relato e teria inclusive facilitado os abusos, deixando a criança sozinha com o agressor.

Em alguns episódios, a mulher teria presenciado os crimes e dito à filha que a havia “dado” ao padrasto em troca de ser “bancada”, afirmando que ele poderia fazer o que quisesse com a menina.

A Promotora de Justiça Ariane Bulla Jaquier reforça a gravidade do caso: “Essa menina não merece viver mais nem um segundo de sua vida com medo”. A vítima hoje tem 13 anos e, ao relatar os fatos à avó paterna no início deste ano, entregou também um diário à Delegacia, onde descreveu detalhadamente os abusos que sofreu.

Além dos estupros, a denúncia aponta que a menina foi exposta a sucessivas agressões com cintos, fios e vassouras, sofreu queimaduras, foi privada de comida e deixada trancada em casa sem acesso a telefone ou comunicação com o exterior. Também há relatos de fornecimento de álcool e cigarros à criança, além de atos sexuais cometidos na presença dela.

Diante da gravidade dos fatos, o MPSC também solicitou o pagamento de uma indenização mínima de R$ 100 mil por danos morais à vítima e a perda do poder familiar por parte da mãe. O processo segue na Justiça.

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