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Luciano Hang tem rede social bloqueada após busca e apreensão: “Censura”

O empresário se manifestou sobre o bloqueio

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução
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O empresário Luciano Hang se manifestou pelo Twitter após ter sua conta do Instagram bloqueada, na noite desta terça-feira (23). O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal pediu o bloqueio do perfil e das contas bancárias do empresário, após suspeitas de que ele participasse de um grupo que trocava mensagens sobre ameaças de um golpe e ataque a democracia. O grupo de WhatsApp foi revelado por reportagem do site Metrópoles.

Luciano classificou o bloqueio como censura e disse que o objetivo era tentar calá-lo.

Hang e outros sete empresários foram alvos de uma operação da Polícia Federal, executada em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. O ministro autorizou a ação de busca e apreensão. O grupo foi incluído nas investigações do inquérito das milícias digitais.

Ao tentar acessar o perfil do Instagram do empresário, a plataforma informa que o perfil é restrito.

Foto: Reprodução

Veja a publicação

https://twitter.com/LucianoHangBr/status/1562216595061194752

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Entenda o caso: Moraes determina buscas em endereços de empresários que defenderam golpe

A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (23) mandados de busca e apreensão em endereços de empresários que teriam compartilhado mensagens em que defendiam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula vença as eleições deste ano.

As ordens de busca e apreensão são do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Não há mandados de prisão. As buscas ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

São alvos os empresários Luciano Hang, da Havan, Meyer Joseph Nigri, dono da Tecnisa, Afrânio Barreira Filho, do Coco Bambu, Ivan Wrobel, da W3 Engenharia, José Isaac Peres, dono da rede Multiplan, José Koury, dono do Barra World Shopping, Luiz André Tissot, do Grupo Serra e Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii.

Todos são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Alguns deles já são alvos de processos no STF, sob condução de Moraes. O caso das ameaças de golpe foi revelado pelo site Metrópoles.

O empresário Luciano Hang informou que estava “trabalhando em sua empresa, às 6h da manhã, quando a Polícia Federal o abordou e recolheu seu telefone celular”.

“Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre golpe ou sobre STF”, explicou Hang.

A defesa de Marco Aurélio Raymundo (Morongo), da Mormaii informou que “o Morongo foi contatado hoje pela Polícia Federal, ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos”.

O SBT News tenta contato com os empresários. O espaço segue aberto para manifestações.

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