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MAIS UM CAPÍTULO DA NOVELA

Justiça nega demolição da antiga rodoviária de Florianópolis

A administração alegava risco à segurança pública e apresentou laudos que apontam a deterioração avançada do imóvel

• Atualizado

Isabéli Bender

Por Isabéli Bender

Justiça nega demolição da antiga rodoviária de Florianópolis. – Foto: Google Street/Reprodução
Justiça nega demolição da antiga rodoviária de Florianópolis. – Foto: Google Street/Reprodução

A Justiça indeferiu o pedido da prefeitura de Florianópolis para demolir o prédio da antiga rodoviária, localizado entre duas das principais vias da cidade. A administração alegava risco à segurança pública e apresentou laudos que apontam a deterioração avançada do imóvel, mas o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se posicionou contra a medida.

Apesar da negativa judicial, a administração municipal pretende recorrer da decisão para garantir a requalificação da área.

“A administração municipal apresentou laudos da Defesa Civil que mostram que o prédio está em estado de deterioração avançada, com danos estruturais significativos. O pedido foi baseado também na segurança e necessidade de requalificação do espaço público. A administração deve recorrer das decisões”, informou a prefeitura de Florianópolis.

Justiça nega demolição da antiga rodoviária de Florianópolis. - Foto: Google Street/Reprodução

Antiga rodoviária de Florianópolis será leiloada

Com janelas quebradas, paredes pichadas e estrutura exposta, o antigo terminal se tornou um símbolo do abandono no Centro de Florianópolis.

O espaço, hoje vulnerável e com livre circulação de pessoas em situação de rua, preocupa moradores e autoridades. “Nós vamos vender o local, mas até o processo ser concluído gostaríamos de demolir por motivos de segurança”, informou a Prefeitura.

A venda do prédio será feita por meio de leilão, mas ainda depende da aprovação de um projeto na Câmara Municipal, que deve ser votado após o recesso parlamentar. O projeto de lei que reconhece a Prefeitura como única proprietária do imóvel já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

*O MPSC foi procurado para esclarecer os pontos da negativava, mas até o fechamento deste conteúdo, não se posicionou oficialmente.

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