Justiça manda soltar cirurgião plástico acusado de abusos
Klaus Brodbeck estava preso desde julho após denúncias de crimes sexuais
• Atualizado
O cirurgião plástico Klaus Brodbeck, acusado de abusar 18 pacientes no Rio Grande do Sul, foi solto pela Justiça. Ele já está em liberdade e estava preso desde julho.
O médico de 53 anos foi impedido pelo Conselho Regional de Medicina de exercer a profissão após as denúncias de crimes sexuais. A defesa afirmou que o cirurgião se comprometeu com a juíza responsável pelo caso, que autorizou a soltura. Os advogados também afirmaram que o cliente não vai se manifestar para “não causar constrangimento” às vítimas.
Enquanto durarem as investigações e a sindicância, o acusado não poderá exercer a medicina.
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Na época da prisão preventiva, o médico foi acusado por 86 pacientes por erro médico ou abuso sexual. Informalmente, Klaus afirmou à polícia que mantinha relações sexuais consentidas com pacientes. Mulheres ouvidas pelo SBT relataram o comportamento abusivo do médico e situações humilhantes. O cirurgião tinha 100 mil seguidores nas redes sociais.
Em agosto, Klaus Brodbeck foi indiciado por seis crimes – estupro, estupro de vulnerável, assédio sexual, violação sexual mediante fraude, importunação sexual e coação -, envolvendo 21 vítimas moradoras de Porto Alegre.
A polícia, na época, investigava outros 27 casos em cidades e estados do país. As denúncias chegaram a 127 vítimas e a namorada do cirurgião, Amanda Vasconcelos, foi indiciada por coação e ameaça após intimidar as mulheres que procuravam a polícia.
Ainda em agosto, o advogado do Conselho de Medicina revelou que o pai e a mãe de Klaus, ambos médicos de renome no estado, tentaram constranger os conselheiros a absolver o filho da acusação. Essa atitude fez com que diversos conselheiros se declarassem impedidos de julgar.
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