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Ataques e caos

Justiça decreta prisão preventiva de 18 suspeitos por atentados na Grande Florianópolis

Os presos são suspeitos de participação direta nos conflitos entre facções e nos atos de incêndio

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Redação

Por Redação

Justiça decreta prisão preventiva de 18 suspeitos por atentados na Grande Florianópolis | Foto: Reprodução/Redes sociais
Justiça decreta prisão preventiva de 18 suspeitos por atentados na Grande Florianópolis | Foto: Reprodução/Redes sociais

Dezoito homens foram presos em flagrante neste fim de semana por suspeita de participação em atentados na Grande Florianópolis. Durante audiências de custódia realizadas entre sábado (19) e domingo (20), a Justiça decretou a prisão preventiva de todos eles. As forças policiais acreditam que os ataques estejam relacionados a disputas territoriais entre facções criminosas em Santa Catarina.

Houve incêndio de veículos e obstrução parcial de ruas e avenidas com barricadas e fogo em pneus, tanto na Capital quanto em outros municípios da Grande Florianópolis. A Central de Operações Policiais da PM registrou 21 focos de incêndio das 13h às 17h do último sábado, em áreas de Florianópolis, tanto na região insular quanto continental, além de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz.

Os presos são suspeitos de participação direta nos conflitos entre facções e nos atos de incêndio. O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) e a Casa Militar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) acompanharam a situação em conjunto com as forças de segurança, visando garantir a segurança dos magistrados, servidores e unidades judiciárias envolvidas nas audiências de custódia.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de participação em organização criminosa, incêndio criminoso e tráfico de drogas. Alguns deles já tinham mandados de prisão expedidos e determinações de regressão de regime por descumprimento de penas em curso. Nas operações, também foram apreendidas armas e munições. 

  • Via expressa, São José. - Foto: Imagem cedida ao SCC
  • Homem encapuzado coloca fogo em via da cidade. -Foto: Imagens cedidas ao SCC10
  • Trevo Forquilhinha, São José. - Foto: Imagem cedida ao SCC Vídeo: Jorginho diz que em SC “bandido não tem moleza”
  • Entrada dos Ingleses, Florianópolis. - Foto: Imagens cedidas ao SCC10

O que se sabe sobre os atentados na Grande Florianópolis

No início da noite de sábado (19), o Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), realizou uma coletiva de imprensa para mostrar o balanço das forças de segurança após o ações criminosas que instauraram o caos instaurado Florianópolis e região.

Em sua fala, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, disse que “é um episódio que nos desagrada muito, mas já está tudo pacificado. A bandidagem pode ficar sossegada que não vai ter moleza. Isso não é ameaça, é posição do governo. O governo não tolera isso. Amanhã haverá as audiências de custódia, para correr tudo dentro do esperado.”

Um monitoramento para todo tipo de organização criminosa que exista ou passe por Santa Catarina é feito pela Polícia Civil, de acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel. Atualmente são sete facções no estado que estão sendo monitoradas.

O delegado afirma que nos presídios da região não houve manifestação sobre ataques preparados para o final de semana. “Foi algo pontual. Uma reação por parte das organizações em resposta à ação da polícia, na madrugada deste sábado, no Norte da Ilha. Agora vamos identificar cada um dos indivíduos que atearam fogo ou bloquearam vias”, finalizou.

Perícias para investigações

Já estão em andamento perícias para trazer provas materiais das ações criminosas, assim a Polícia Civil pode continuar as investigações.

De acordo com a Perita Geral da Polícia Científica, Andressa Fronza, “seguimos aplicando toda a tecnologia e a expertise dos nossos profissionais para que possamos fazer provas robustas. Sempre aliados com as forças de segurança de Santa Catarina.”

Orientações à população

O governador Jorginho Mello ainda afirmou que a população não precisa se preocupar para sair de casa e que a vida deve seguir normalmente.

Números da operação

Oito indivíduos estavam envolvidos nas ações criminosas em Papaquara, no Norte da Ilha, em Florianópolis. Um deles foi preso. Seis armas foram apreendidas.Neste sábado à tarde, durante a ação criminosa das facções, cinco pessoas foram presas.

Sobre o caso dos atentados na Grande Florianópolis

Um grupo criminoso estava na intenção de enfrentar outro na região de Papaquara, no Norte da Ilha, em Florianópolis. A Polícia Militar recebeu as informações e reagiu. Um suspeito foi morto.

Em decorrência desta ação da Polícia Militar, diversos confrontos aconteceram durante a tarde de sábado (19). Barricadas foram montadas em diversos pontos de Florianópolis e em rodovias federais como a BR-282 e BR-101. Além disso, um ônibus foi incendiado em São José, suspendendo todas as operações de empresas de transporte público da região. Vários veículos nas rodovias também foram abordados e incendiados pelos bandidos.

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