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Julgamento

Júri popular de acusada de matar grávida em Canelinha é realizado nesta quarta

A acusada será julgada por seis crimes, ocultação de cadáver; dar parto alheio como próprio; subtrair o bebê da mãe entre outros

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Roelton Maciel | TJSC | DIvulgação
Foto: Roelton Maciel | TJSC | DIvulgação

Iniciou na manhã desta quarta-feira (24), a sessão do Tribunal do Júri com a mulher acusada de matar a amiga para retirar um bebê da sua barriga, em agosto de 2020, em Canelinha. O julgamento terá lugar no plenário da Câmara de Vereadores de Tijucas, cuja entrada será controlada pela Polícia Militar, com restrição ao público em atenção às normas de segurança sanitária para combate à Covid-19.

Além das pessoas envolvidas na realização do júri, apenas um pequeno grupo de familiares da ré e da vítima terá acesso ao plenário da Câmara. A página do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC) divulgará o resultado do julgamento.

>> MPSC irá pedir pena máxima para acusada de matar grávida em Canelinha

Júri popular de acusada de matar grávida de Canelinha será realizado nesta quarta (2)
Foto: Roelton Maciel | TJSC | Divulgação

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O júri será presidido pelo juiz José Adilson Bittencourt Júnior, titular da Vara Criminal de Tijucas, com a atuação dos promotores de justiça Alexandre Carrinho Muniz e Isabela Ramos Philippi, além da advogada Patricia Daniela Adriano como assistente de acusação. A defesa terá a atuação dos advogados Rodrigo Goulart e Bruna dos Anjos. É prevista a oitiva de 16 testemunhas arroladas.

Presa preventivamente, a ré foi pronunciada pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante dissimulação e para encobrir outro crime. Também pelo crime de tentativa de homicídio qualificada pela impossibilidade de defesa (em relação ao bebê). Ela responderá, ainda, pelos crimes de ocultação de cadáver, parto suposto, subtração de incapaz e fraude processual. 

Relembre:

Segundo as provas produzidas em inquérito policial, no dia 27 de agosto a investigada Rozalba Maria Grime teria levado a Flávia Godinho Mafra para um local, supostamente para participar de um chá de bebê surpresa, onde a golpeou com um tijolo e provocou seu desmaio. Na ocasião, a vítima estava grávida, e a investigada teria usado um estilete para realizar, de forma precária, o parto. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima.

Em seguida, a denunciada teria se encontrado com o companheiro e ido até o Hospital de Canelinha, onde informou que o filho da vítima era seu e que fizera o parto em via pública, solicitando, portanto, ajuda no pós-parto. A equipe do hospital que atendeu a demanda percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, a qual constatou o crime.

Exame de sanidade mental mostra que acusada é mentalmente sã:

Após a defesa solicitar um exame de sanidade, O MPSC apresentou um laudo informando que a Rozalba Maria Grime é mentalmente sã e que pode ser julgada pelos crimes.

“Entendo que o laudo pericial apresentado aos autos mostra-se válido e eficaz, constituindo-se em prova da capacidade da ré, classificando-a entre os imputáveis, uma vez que Rozalba “não possui qualquer transtorno psiquiátrico, doença mental, perturbação da saúde mental ou desenvolvimento incompleto ou retardado”, apresenta o documento.

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