Júri condena traficante que matou amigo por erro de mira
Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além do porte ilegal de arma de fogo
• Atualizado
Um homem foi condenado a 16 anos de prisão após errar a mira e matar o comparsa, enquanto combravam uma dívida de drogas em Belmonte, Oeste de Santa Catarina, em 2021. O júri, que aconteceu na quinta-feira (23), entendeu que o crime foi de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além do porte ilegal de arma de fogo.
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o julgamento durou 14 horas. Além do responsável pelo disparo, também havia duas mulheres e quatro homens como réus.
E ainda, outros quatro agentes tiveram a conduta desclassificada para o crime de ameaça e o outro acusado conseguiu comprovar sua inocência, após resposta dos quesitos pelo conselho de sentença.
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Dinâmica do crime
De acordo com a denúncia, na noite de 16 de julho de 2021, o autor do disparo de arma de fogo tinha valores para receber de um homem para quem havia vendido drogas em Belmonte, Oeste de Santa Catarina. Com a ajuda de duas acusadas, ele atraiu o devedor e um amigo até um local conhecido como pedreira, interior de Belmonte.
A ideia era comprar drogas de um homem chamado “Fernando” que, na verdade, era um dos comparsas condenado. Outros dois acusados, armados com canivete e faca, acompanharam o homem e ficaram escondidos na mata. Quando o alvo se aproximou, o condenado disparou com uma espingarda. Mas, por erro de pontaria, o suposto vendedor de droga foi atingido e morreu. O processo tramita em segredo de justiça.
Uma terceira mulher foi acusada por esconder a arma no dia seguinte, mas aceitou acordo proposto pelo Ministério Público e o processo dela foi suspenso.
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