Jurado passa mal e é substituído durante julgamento de acusada de matar grávida em Canelinha
Jurado passou mal durante o relato do primeiro policial a chegar no local do crime
• Atualizado
Um dos jurados sorteados para participar do julgamento do assassinato da grávida em Canelinha passou mal durante o interrogatório da primeira testemunha e precisou ser substituído, na manhã desta quarta-feira (24). O jurado passou mal durante o relato do primeiro policial a chegar no local do crime. O juiz José Adilson Bittencourt Júnior explicou aos outros seis seis jurados do Conselho de Sentença os motivos da substituição do jurado.
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Durante o testemunho, o policial civil afirmou que todos os atos de Rozalba Maria Grime, acusada de cometer o crime, demonstram que a ré havia planejado cada detalhe da morte. “O policial diz que a ré pesquisou na internet e com amigas que já eram mães como seriam os exames para comprovar o parto e forjar provas de que tinha dado à luz”, relatou o MPSC pelas redes sociais. A testemunha disse ainda que acusada não contribuiu com as apurações e tentou diversas vezes dificultar as investigações e induzir a polícia a erros.
Escolha do novo jurado:
Pelo Twitter, o Ministério Público explicou que quando um dos jurados precisa ser substituído durante o julgamento, é necessário sortear três nomes entre aqueles que foram dispensados na primeira seleção. O primeiro desses nomes que estiver disponível é convocado para completar o Conselho de Sentença.
“A defesa e acusação concordaram que a primeira testemunha não precisa ser interrogada novamente para o novo jurado ouvir seus relatos. O depoimento está gravado e poderá ser ouvido caso seja necessário”, informou o Ministério Público.
Relembre:
Segundo as provas produzidas em inquérito policial, no dia 27 de agosto a investigada Rozalba Maria Grime teria levado a Flávia Godinho Mafra para um local, supostamente para participar de um chá de bebê surpresa, onde a golpeou com um tijolo e provocou seu desmaio. Na ocasião, a vítima estava grávida, e a investigada teria usado um estilete para realizar, de forma precária, o parto. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima.
Em seguida, a denunciada teria se encontrado com o companheiro e ido até o Hospital de Canelinha, onde informou que o filho da vítima era seu e que fizera o parto em via pública, solicitando, portanto, ajuda no pós-parto. A equipe do hospital que atendeu a demanda percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, a qual constatou o crime.
Exame de sanidade mental mostra que acusada é mentalmente sã:
Após a defesa solicitar um exame de sanidade, O MPSC apresentou um laudo informando que a Rozalba Maria Grime é mentalmente sã e que pode ser julgada pelos crimes.
“Entendo que o laudo pericial apresentado aos autos mostra-se válido e eficaz, constituindo-se em prova da capacidade da ré, classificando-a entre os imputáveis, uma vez que Rozalba “não possui qualquer transtorno psiquiátrico, doença mental, perturbação da saúde mental ou desenvolvimento incompleto ou retardado”, apresenta o documento.
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